Diretoria paranista diz que não repetirá erros do passado

O Paraná joga suas fichas em uma nova estrutura, que começou a ser construída há 50 dias. Assim que a Série B terminou – no dia 28/11 – o técnico Paulo Comel-li assumiu a função de “manda-chuva” do departamento de futebol.

Abriu mão de boa parte de suas férias para acelerar o processo de contratações. Na prática, o resultado foi uma base constituída antes mesmo do início da pré-temporada, bem diferente do que ocorrera com o clube nas últimas temporadas.

A atual comissão técnica também teve a seu favor um tempo mais longo de preparação. No ano passado, uma semana após o período de férias regulamentares, o Paraná já estava em campo.

Um calendário que obrigou o então técnico Saulo de Freitas a lançar mão de uma equipe formada por juniores nas duas primeiras rodadas da competição. Mesmo assim, o desempenho do time titular foi ruim e a troca no comando técnico – Bonamigo foi contratado – ocorreu após a 8.ª rodada, antes mesmo da largada da Copa do Brasil.

“Os erros desse passado recente não se repetirão”, garante o novo vice de futebol Márcio Villela. “Trabalhamos com muito critério na montagem desse time e tenho certeza que os resultados virão.”

O Tricolor sabe que o Paranaense é uma prova de fogo para este grupo. Um bom desempenho na competição seria um sinal de que a base para a Série B (principal objetivo do clube na temporada) está pronta.

Comelli, que precisou montar às pressas um novo elenco pouco antes do returno da Segundona de 2008, entende que o caminho do time está sendo pavimentado de forma sólida e coerente.

Carne de pescoço

O treinador sabe, porém, que logo na estreia seu time terá uma pedreira pela frente. O J. Malucelli vem treinando há tempos e joga em casa. “Será um jogo de superação”, admitem os jogadores tricolores, conscientes da missão de resgatar a imagem do clube, abalada pelos recentes fracassos.

“Temos que largar bem, trazendo o torcedor para o nosso lado”, disse o atacante Wellington Silva. Favorito para iniciar com a camisa 9, o garoto promete superar a falta de entrosamento com determinação.

“O grupo está focado. Não fizemos muitos treinos táticos, mas temos que passar por cima disso também”, afirmou Wellington. A opção por uma carga menor de treinos foi a forma da comissão técnica ganhar tempo para fortalecer a condição física de um grupo heterogêneo, formado por atletas escolhidos a dedo pelo treinador. “Conheço muito bem todos. O entrosamento virá ao natural e a maturidade da maioria deles dará estabilidade para os mais jovens”, aposta Comelli.

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