Depois de muito bochichos e a tentativa de acertar com Vágner Benazzi e Zetti, o Paraná Clube vai mesmo apostar em Wagner Velloso. A decisão foi anunciada ontem à noite, após uma longa reunião entre a diretoria (Aurival Correia, Márcio Villela e Beto Amorim) e a comissão técnica (Velloso, Noslen Mehl e Ageu Gonçalves). A saída mais simples e barata, a apenas seis dias da largada da Série B, competição mais importante que o clube disputa nessa temporada.
Um quadro que expõe se não um racha, uma visível falta de sintonia entre os comandantes do Tricolor. Há uma semana, o presidente Aurival Correia “bancou” a permanência de Velloso. Porém, no dia seguinte, Márcio Villela manteve longa reunião com outro Vágner, o Benazzi, em São Paulo.
O acordo só não ocorreu devido aos altos valores pedidos pelo técnico, em especial a “luvas”. O clube chegou a ameaçar um “plano B”, com Zetti, mas, com alguns boatos internos não explicados, o técnico que comandou o clube na Libertadores da América foi descartado.
Sem novas opções e também vetando nomes como Alfredo Sampaio e Leandro Niehues, o Paraná decidiu seguir com a atual comissão técnica. Caberá a Velloso, diante de um elenco em total reformulação, conquistar a confiança da diretoria e, em especial, da torcida.
Um quadro parecido com aquele que encarou de frente há quase dois meses, quando chegou discretamente e conseguiu salvar o clube de um vexatório rebaixamento para a Segundona paranaense. A sequência de jogos contra Bahia, Ponte Preta, América-RN, Vasco… é que vai dizer até onde o treinador conseguirá chegar.