Por enquanto, o clube prefere não revelar quanto irá gastar com o novo CT. ?Ainda não dá para calcular. Estamos com várias idéias e em fase de elaboração do projeto. É cedo falar em valores?, justifica André Mazzuco, coordenador da base alviverde.
Segundo o dirigente, o investimento vale a pena. ?Hoje, um CT não exige custos muito altos de manutenção. E esses custos são compensados com revelações. Conseguindo abastecer o elenco profissional e revelando um ou outro jogador que venha a ser negociado, o clube certamente sairá ganhando?, aposta.
Mas de onde sairá o dinheiro? ?O CT será feito com recursos próprios e através da Lei de Incentivo ao Esporte, que desconta 1% do imposto de renda da empresa que investir. Uma equipe está elaborando um projeto e depois vamos buscar os recursos?, revela Mazzuco.
A construção de um ?centro de excelência? para a base foi uma das promessas do presidente Jair Cirino. A proposta é um dos pontos fundamentais do ?Projeto Vencer?, planejamento estratégico elaborado pelo grupo que venceu as últimas eleições no clube.
Em casa
Com a nova estrutura, o Coxa poderá seguir como o único entre os grandes clubes de Coritiba que mantém controle direto sobre todas as categorias de base, da Sub-11 à Sub-20. Ao contrário de Paraná e Atlético, que têm políticas diferentes para a revelação de jogadores. ?Nós não iremos terceirizar a formação. Somos contra isso. O Coritiba sempre revelou muitos talentos e achamos que deve continuar com todas as equipes de base?, conclui Mazucco.
