Após levar a Mercedes a três títulos consecutivos na Fórmula 1 tanto no Mundial de Pilotos quanto no de Construtores, o diretor técnico da equipe, Paddy Lowe, anunciou nesta terça-feira sua saída. De acordo com a Mercedes, ele terá um período de ‘Garden Leave’, em que permanecerá recebendo salários da equipe, de forma que não inicie um trabalho numa concorrente, levando informações privilegiadas.

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Paddy Lowe, que havia conquistado títulos na Williams e na McLaren no passado, chegou à Mercedes em junho de 2013 para começar a mudar a história da equipe. No ano seguinte, a Mercedes já começou a dominar a Fórmula 1, com a primeira de três dobradinhas no Mundial de Pilotos. Lewis Hamilton ganhou em 2014 e 2015, enquanto Nico Rosberg levou em 2016.

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A saída do diretor vinha sendo especulada nas últimas semanas e seu nome estava sendo ligado à Williams, onde ele começou a carreira na Fórmula 1 em 1987. Lá ficou até 1993, depois de levar Nigel Mansell ao título do ano anterior. Depois, foram 20 anos trabalhando na McLaren, chegando ao posto de diretor técnico em 2011.

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“Eu tive três anos fantasticamente bem sucedidos e agradáveis trabalhando na Mercedes com um time incrível de pessoas. Agora estou vislumbrando um novo desafio e desejo o melhor a todo mundo da Mercedes”, disse Lowe, em comunicado distribuído pela equipe. Em Gardel Leave, ele não pode, porém, seguir para a Williams.

Toto Wolff, chefe da divisão de esporte a motor da Mercedes, agradeceu o trabalho de Lowe. “Paddy foi uma parte importante do nosso sucesso durante os três anos e meio que ficou aqui e agradecemos a ele pela sua contribuição com seu significante capítulo na história da Mercedes”, afirmou.

A Mercedes não anunciou nenhum substituto para Lowe, afirmando que sua organização vai “continuar a operar sobre a liderança estabelecida de nossos diretores seniores”.