Marcelo Oliveira chega à Vila Capanema com um currículo modesto. Um dos grandes meias do Galo, ele seguiu no clube comandando as categorias de base do Atlético Mineiro. Esta experiência de saber trabalhar com a base foi decisiva na sua escolha para o cargo.
Além disso, pesou a parceria com o auxiliar Cleocir Santos, velho conhecido de Aramis Tissot, o novo comandante do futebol paranista. “Teremos um grupo jovem, mas competitivo.
Por isso, fomos buscar um treinador com esse perfil. Um profissional em busca de espaço no cenário nacional”, explicou Tissot quando da apresentação do treinador.
Marcelo Oliveira dará seu primeiro passo efetivo fora do futebol mineiro. No Galo, sempre foi o interino da vez, chamado para apagar eventuais “incêndios”. Comandou o time em 2008, livrando o Galo do rebaixamento no Brasileiro.
Teve uma rápida e frustrada experiência no CRB-AL, quando foi “emprestado” pelo Atlético, que mantinha parceria com o clube alagoano. Na temporada passada, conquistou a 2.ª Divisão mineira com o Ipatinga, iniciou a Série B do Brasileiro, mas foi demitido após a derrota, coincidentemente, para o Paraná Clube, ainda no 1.º turno.
Treinador de bom diálogo, ele indicou alguns dos reforços contratados em especial o goleiro Juninho, o zagueiro Irineu e o meia Márcio Diogo e ainda negocia uma parceria com o Galo, que visa a vinda de um quinteto do time mineiro, entre eles, o meia Tchô.
A partir desse novo grupo, com muito trabalho e ao estilo mineirinho Oliveira espera montar uma base ao longo dos primeiros meses, visando a Segundona, que se inicia em maio. Com novas peças e outro comando, o Tricolor espera não repetir os erros recentes, que fizeram do clube um mero figurante na Série B do Brasileiro.