Às vésperas do início de nova caminhada na Série B, o torcedor paranista está apreensivo. Afinal, até agora, apenas seis reforços foram contratados, sendo cinco deles oriundos do futebol paranaense.

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Um “centro” que para muitos não serve como referência de qualidade técnica. O diretor de futebol Guto de Mello tenta dar outra leitura para o tema e garante que o Paraná Clube terá um time competitivo para a Segundona.

Qual é o perfil idealizado para esse time?

Guto de Mello: Estamos montando uma equipe modesta, mas de guerreiros. Jogadores que buscam projeção e que têm a cara da Série B. É algo diferente do que aconteceu em anos passados, quando se buscou jogadores de alguma bagagem, mas que não encaixaram, como Lenílson, Gedeon e Hernani.

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Paraná Online: Mas, o que se esperar de reforços do interior do Estado, num campeonato de nível questionável?

Guto: Não vejo assim. Na Copa do Brasil, o Corinthians Paranaense eliminou o Ceará, integrante da Série A. Nós, fizemos grandes jogos com o Sport e o presidente do clube pernambucano me disse que não pretende contratar mais do que dois jogadores para o Brasileiro. Acho que o nosso estado sempre produziu bons valores e fomos atrás de jogadores que se destacaram nos seus clubes e que podem suprir nossas carências.

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Paraná Online: E as questões financeiras. O Paraná teve muitos problemas nesse início de ano…

Guto: Temos algumas pendências, mas acredito que até o início da Série B tudo estará normalizado. Por conta dessa limitação, devemos trazer dois ou três jogadores numa faixa salarial mais elevada. Mas, aí, tem que ser aquele atleta que chega e resolve o problema.

Paraná Online:

Não podemos investir alto em peças que são vistas como apostas. Foi o caso, por exemplo, do Sylvestre. Desistimos de cobrir a oferta do ASA (R$ 16 mil) por considerar um valor alto para uma aposta.