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Diretor de futebol do Palmeiras chama árbitro de despreparado e pede punição

O Palmeiras terminou a noite de quarta-feira bastante incomodado com a arbitragem do mato-grossense Wagner Reway. A derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro, no Allianz Parque, pela Copa do Brasil, teve com lance final um gol alviverde anulado por falta no goleiro Fábio, decisão que revoltou o clube e fez o diretor de futebol Alexandre Mattos fazer duras críticas após o jogo.

A principal queixa recai sobre a não utilização do árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês) no lance. Segundo o dirigente, antes do começo da partida o coordenador do VAR na CBF, Sérgio Corrêa, foi ao vestiário e deu ao elenco do Palmeiras uma explicação que não foi cumprida na prática.

“O que aconteceu é um lance em que ele foi contra a própria recomendação. Se é um lance capital de jogo, segue e depois se analisa. O erro aconteceu por ser precipitado, porque parou o lance. Foi um lance em que ele foi totalmente contra a recomendação da CBF, e espero que ele seja punido por isso”, afirmou Mattos.

Em uma disputa de bola no alto, nos acréscimos, o zagueiro Edu Dracena subiu junto com o goleiro Fábio. A bola sobrou para Antônio Carlos fazer o gol. Porém, pouco antes de o palmeirense finalizar, o árbitro apitou. “Eles não estão preparados. Isso coloca em dúvida tudo. Fizemos esses dias reclamação semana porque achamos a arbitragem péssima. Se fizesse diferença, iríamos falar todos os dias”, criticou.

O técnico do time, Luiz Felipe Scolari, disse que não comentaria o lance. A decisão da arbitragem irritou bastante a equipe, que cercou Reway depois do apito final e reclamou bastante nas entrevistas na saída do vestiário. “Para mim, ele erra duas vezes: ao marcar a falta e de maneira errada. Vou ser repetitivo, mas é bom lembrar que nos falaram que o lance duvidoso segue e ele analisa depois”, afirmou o meia Moisés.

O autor do gol, Antônio Carlos, também disse que o árbitro foi precipitado e deveria ter esperado a conclusão do lance e depois verificá-lo no vídeo. “Orientaram a gente a não parar. No meu ver, não foi feito isso. A bola estava entrando no gol e ele já estava dando a falta. Pela orientação que eles deram, ele tinha de analisar o lance antes de a bola entrar”, explicou.

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