Milão – O diretor desportivo da Fiorentina, Pantaleo Corvino, reconhecido no mercado do futebol europeu, confessou que não ter levado Robinho para o clube italiano foi seu maior fracasso profissional.
"Eu o vi jogar no Santos e logo me dei conta do que ele poderia ser, embora só tivesse 20 anos. Fiz um primeiro contato com os dirigentes do Santos, mas não cheguei a um acordo pelo seu passe", comentou Corvino.
Em declarações à revista Guerin Sportivo, o dirigente considerou que esse foi o "maior fracasso" de sua carreira: "Robinho estava explodindo e, se tivesse ido para o futebol italiano em vez do espanhol, seria hoje um fenômeno".
O dirigente está convencido de que com o atacante brasileiro, a Fiorentina seria há muito mais tempo uma candidata ao "scudetto": "Basta ver o que ele fez no Real Madrid para se dar conta disso".
Corvino disse que acredita ter saldado suas dívidas com os torcedores da Fiorentina, garantindo a chegada de novos jogadores que, comprados a um preço baixo, hoje atingem cotações astronômicas.
Alguns exemplos são o argentino Mario Alberto Santana, que custou três milhões de euros, o goleiro francês Sebastien Frey, comprado por cinco milhões, o atacante romeno Adrián Mutu, que custou oito milhões e, finalmente, a melhor contratação: Luca Toni.
O italiano chegou do Palermo valendo dez milhões de euros e foi vendido ao Bayern de Munique por 22 milhões. Atualmente, sua cotação subiu consideravelmente, atingindo os 30 milhões de euros.