Turim, Itália – Todos os membros do Conselho Administrativo da Juventus, de Turim, entregaram seus cargos ontem, por causa do escândalo da arbitragem no país, em que dirigentes de clubes exerciam forte pressão para a escalação de árbitros para os jogos do campeonato nacional. Um dos demissionários é Luciano Moggi, diretor-geral do clube, que seria um dos principais envolvidos no caso.
Com a demissão em massa, a Juventus passa a ser dirigida pelos acionistas e uma assembléia geral foi convocada para o final de junho. Desde que foram divulgadas as conversas entre o vice-presidente da federação italiana, Innocenzo Mazzini, e Moggi, as ações da equipe já caíram 10%.
O dirigente está sendo acusado de se envolver com casas de apostas ilegais e por atividades ilícitas com uma empresa de gerenciamento de jogadores, cujo dono é seu próprio filho, Alessandro. De acordo com as investigações, a empresa, que conta com cerca de 200 jogadores e treinadores, tem utilizado competições ilegais, ameaças e violência para promover seus atletas.