Relacionado entre os 20 jogadores para o clássico contra o Atlético, o volante/zagueiro Dirceu torcia para não ser cortado e, pelo menos, “pegar” banco contra o maior rival do Coritiba.

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No entanto, com as desventuras em série na defesa, com o veto a Cleiton e a internação de Felipe, não é que a oportunidade surgiu? “Foi bastante difícil, fui pego de surpreso, não esperava essa titularidade. Concentrei confiante em ir para o banco, mas sabendo que haveria um corte. Como houve o corte do Felipe, abriu uma brecha e o professor (René Simões) acabou optando por mim”, analisou.

No entanto, quando ele foi comunicado, agarrou a chance com unhas e dentes. “Trabalhamos esperando um momento como este, a oportunidade caiu nos meus pés e espero ter correspondido”, analisou.

As oportunidades aparecem quando menos se espera e é preciso estar preparado. “Isso é fruto de um trabalho que fazemos no CT e os jogadores que não são aproveitados pelo professor fazem um trabalho muito puxado. Quando chegam no campo têm um gás a mais, um pouquinho a mais de perna para poder ir buscar”, destacou Dirceu.

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Volante de origem, a atuação na defesa é um reposicionamento que o técnico René Simões tenta fazer com o jogador. “A gente vem definindo a posição do Dirceu, eu acho que ele pode ser homem ali e ele tem treinado muito no setor. O Felipe não pode jogar e não houve nenhuma dúvida que era o Dirceu mesmo que deveria jogar. E ele jogou muito bem. Se não foi o melhor, foi um dos melhores em campo, uma beleza a partida dele”, avaliou o treinador alviverde.

Sobre o jogo em si, René avaliou como bom o empate e o ponto conquistado na Arena. “No todo foi muito bom. Nós tivemos a perda do Pereira, depois a perda do Cleiton e, agora, essa surpresa do Felipe”, destacou o treinador.

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Para ele, a manutenção do esquema 4-4-2 foi em função das ausências e por isso Rodrigo Heffner se manteve, já que Márcio Gabriel ainda é considerado como um ala mesmo, que ataca mais do que defende.

Sobre a arbitragem, René disse que gostou e que as reclamações não procedem. “De onde o Waldemar (Lemos, técnico do Atlético) estava talvez tivesse tido a impressão que o Márcio Gabriel colocou a mão na bola. A bola tocou na cabeça do Márcio, pode ver na TV. É assim mesmo e ele (Lemos) tem que defender o lado dele”, finalizou René.