A reunião de hoje, no Rio, entre representantes do município de Curitiba, do Governo do Estado, com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, pode definir os detalhes de mais um empréstimo da instituição financeira para as obras de remodelação e ampliação da Arena e que será, sobretudo, fundamental para que o palco paranaense fique pronto a tempo de receber os quatro jogos programados da Copa do Mundo deste ano.
Porém, para que isso aconteça, a CAP S/A – sociedade de propósito específico criada para gerir as obras – terá que apresentar novas garantias e, desta vez, alguns recebíveis da Arena, palco do Mundial, poderão ficar alienados neste novo contrato com a instituição financeira.
Se essa nova linha de crédito for liberada e, aliado a afirmação dos poderes estadual e municipal que não colocarão mais recursos no custo a mais das obras da Baixada, o Atlético pode dar como garantia do novo empréstimo parte do estádio, mas isto não deve acontecer, já que dependeria da aprovação da maioria dos conselheiros do clube. Outra opção seria dar os terrenos entorno do Joaquim Américo que agora são de posse do clube como garantia para liberação desta nova remessa de dinheiro para a finalização do estádio.
O naming rights da Arena pode ser outra opção para a negociação das garantias do novo contrato. Porém, o Atlético está encontrando dificuldades para negociar com as empresas.