Foto: Valquir Aureliano |
Dinelson foi relacionado pro jogo. Recuperado de lesão nos tornozelos, meia paranista também pode ficar como opção no banco. continua após a publicidade |
O meia Dinelson será a ?arma secreta? do Paraná Clube para o jogo de amanhã – às 20h30, na Vila Capanema -, frente ao Cascavel. Um duelo com contornos de decisão. Com uma vitória, o Tricolor, além de se manter na liderança do Grupo A, praticamente eliminaria o adversário de qualquer possibilidade de qualificação às oitavas-de-final. O técnico Zetti optou por não antecipar a escalação, mas não esconde o desejo de contar com o ?Baixinho?.
Recuperado da lesão no tornozelo, Dinelson não vê a hora de entrar em campo. ?Já são cinco dias com treinos intensivos em dois períodos. Quero é voltar pro coletivo, pro jogo?, disse o meia paranista. Depois de uma conversa com o atleta e com os médicos do clube, Zetti decidiu relacionar Dinelson. A lista, porém, conta com 19 jogadores. ?Não tem nada de suspense, não?, tratou de antecipar Zetti. ?Só quero poder analisar todas as possibilidades antes de anunciar de quer forma iremos proceder?, explicou.
Precauções
Como ficou um bom tempo parado devido às sucessivas lesões no tornozelo – foram 14 dias antes do jogo frente ao Flamengo, pela Libertadores, e mais uma semana, agora – a comissão técnica vem tomando todas as precauções possíveis com o jogador. É certo que Dinelson não reúne condições para 90 minutos. Por isso, Zetti deixa no ar a possibilidade de deixá-lo no banco, podendo lançá-lo na fase final, quando já terá um quadro mais definido sobre o jogo e a postura do adversário.
No coletivo de ontem, Éverton atuou nesta posição, enquanto Dinelson permaneceu do lado de fora, realizando atividades físicas. ?Temos mais um tempo para reforçar esse trabalho extra?, lembrou Zetti, não tendo preocupação em escalá-lo, sem que tenha participado de treinos coletivos. ?O time já sabe como ele joga. Quanto a entrosamento, não há problema algum?, assegurou o treinador paranista.
O estilo de jogo de Dinelson é inconfundível e reflete diretamente no comportamento do time. Com dribles rápidos e penetrações, o meia joga sempre perto da área adversária, criando jogadas para Henrique e Josiel. Uma característica que resultou em muitos gols do Tricolor na temporada, pelo Paranaense e pela Libertadores. ?O Éverton também vem numa franca evolução. São estilos diferentes, mas com qualquer um deles o Paraná estará bem servido e forte para buscar o único resultado que nos interessa: a vitória?, finalizou Zetti.
Dificuldade à vista contra o Cascavel
A previsão é do zagueiro Toninho, novidade do Paraná Clube para o jogo de amanhã, às 20h30, contra o Cascavel, na Vila Capanema: ?Será o jogo mais difícil desta fase?.
?Eles vêm para o tudo ou nada. Temos que ter muita paciência?, emendou. O zagueiro acompanhou do banco de reservas as últimas partidas do time e viu como a torcida cobra gols do Tricolor. ?O importante é a vitória. Não importa se isso será conquistado no primeiro ou no último minutos?, avisou. Será a terceira partida de Toninho com a camisa do Paraná, mas com um ?gostinho? especial.
Nos dois jogos anteriores -frente a Roma e Adap Galo, ambos na fase classificatória -ele compôs um time B. ?Agora, estou tendo a chance de atuar no grupo principal. E não vou desperdiçar a oportunidade?, avisou o experiente zagueiro.
Troca de lado
Toninho lamentou a infelicidade de João Vitor e Neguete, que se lesionaram. ?Mas, faz parte do futebol. Tenho que entrar em campo e dar o meu melhor?. O zagueiro atuará pelo lado direito da defesa, com o deslocamento de Daniel Marques para a esquerda.
?Foi uma decisão conjunta, entre nós e o Zetti?, lembrou Daniel Marques. A troca de lado se justifica pelo fato de Daniel estar num ótimo momento e com ritmo de jogo. Para o zagueiro, a constante troca de companheiro é normal. Ele começou a temporada ao lado de Aderaldo – que trocou o Paraná pelo futebol chinês -, depois vieram Naguete, João Vítor e João Paulo. ?Temos feito partidas muito seguras e isso será fundamental neste momento em que as competições estão afunilando?, frisou Daniel Marques.