Dinelson retorna ao Tricolor pela terceira vez

A cena se repetiu ontem, pela terceira vez. Na sala de imprensa da Vila Capanema, Dinelson recebeu a camisa do Paraná Clube, apresentado como reforço de “peso” para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.

Aos 26 anos, e mais maduro, o jogador garante que lesões são parte do passado e que está pronto para quitar uma dívida com a torcida: ajudar na volta do Tricolor à Série A.

Como se deu a negociação que trouxe você de volta ao Paraná. Foi o clube que o procurou ou você manifestou interesse em voltar?

O momento é de muita felicidade. Eu quis vir novamente para o Paraná Clube. O interesse da diretoria coincidiu com o momento em que estava tendo uma sequência de jogos pelo Avaí.

Senti, no meu coração, que era a hora de voltar. Em 2009, eu estava bem. Mas aí veio a lesão de joelho. Fui bem sincero com todos, pelo respeito que tenho com esse clube, e saí para não atrapalhar.

Sei o quanto o Paraná foi e está sendo importante na minha vida. Com muito respeito estou de volta para tentar ajudar a recolocar o clube no lugar de onde ele não deveria ter saído, que é a Série A.

Como você mesmo disse, na vez passada as lesões encurtaram sua passagem pelo Tricolor. E agora, tudo certo na parte física?

Só retornei porque estou bem. Eu joguei sábado passado, pelo Avaí, contra o Atlético Mineiro. Nunca escondi o carinho que tenho pelo Paraná e só estou de volta porque sinto que posso ajudar.

Fiquei muito chateado na passagem anterior, quando tive que sair. O time era bom e tinha condições de subir. Se eu estivesse em dúvida quanto às minhas condições, não voltaria, pois sei do carinho que o torcedor tem por mim.

Aqui estou em casa. Foi onde vivi os melhores momentos da minhas carreira (em 2007). Sei da minha responsabilidade e espero o apoio de todos, com muita união, para conseguir uma grande campanha neste segundo turno da Segundona.

Chegou a acompanhar os jogos do Paraná, conhece o elenco ou acha que o time vai precisar de um super-herói?

Acompanhei alguns jogos pela tevê. O time oscilou um pouco, após um início de competição muito bom. Alguns jogos ruins, em casa, fizeram com que o Paraná caísse um pouco de rendimento.

Mas o grupo é muito bom e vi que a torcida está vindo, está junto com o time. Tenho certeza que vai dar certo. Sei que não vou fazer tudo sozinho, pois não sou super-herói.

Mas chego com muita motivação para fazer aquilo que sei, que é jogar futebol. Conheço pouquíssimos jogadores do grupo, mas a gente vai superar isso com muito diálogo e união.

As lesões, a dificuldade de jogar e o fato de ainda não ter se firmado em um clube o fizeram amadurecer?

Desde que saí do Paraná, em 2007, tive pouca sequência de jogos. Voltei pro Corinthians e me machuquei. Desde então, sempre convivi com dificuldades. Acho que isso me fez amadurecer.

Todo esse histórico fez com que eu aprendesse e que eu crescesse na minha profissão. Sei como é difícil ficar fora das quatro linhas. A torcida pode ter certeza que estou bem.

Além disso, conto com a energia que esse clube me dá. Em 2009, também estava sem ritmo e logo na estreia fiz gol. Aqui é diferente, o ambiente é diferente e isso me inspira. O futebol está muito pegado e se você não estiver bem preparado, não joga. Não dá pra ficar paradinho esperando a bola, não.

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