Dinamite revê contratos e percebe que não tem como quitar salários

Aos poucos, Roberto Dinamite vai tentando por ordem no Vasco. Nesta quinta-feira (3), o novo presidente descobriu que o contrato de patrocínio com a construtora MRV rende ao clube R$ 3,5 milhões anuais. Valores baixos se comparados como os que clubes como Flamengo, Palmeiras e São Paulo possuem.

O Vasco também tem a rede de fast-food Habib’s como parceira, mas os valores do contrato ainda não foram levantados. Ambos os compromissos vão até o fim do ano e a nova diretoria pretende renegociá-los. Quanto a fornecedora de material esportivo, a Reebok, a situação é mais complicada pois o acordo está firmado até o fim do ano que vem. "Não temos nenhum dinheiro em caixa para quitar os salários dos funcionários no fim do mês", admite Dinamite.

Quanto aos assuntos de campo, o técnico Antônio Lopes tem como dúvida o goleiro Tiago para o jogo contra o Figueirense, neste domingo, em Santa Catarina. Ele se recupera de uma forte virose, mas treinou nesta quinta, em São Januário, e julga que deverá estar apto a atuar. "Treinei normalmente. Temos tempo suficiente até a partida. Se fosse no sábado, acho que não daria".

Lopes também poderá contar, se assim desejar, com um novo camisa 11. Aposentado em homenagem a Romário por Eurico Miranda, o número foi resgatado por Dinamite. "Quem vai decidir quem irá usar será o treinador. Ele é quem distribui as camisas".

O mais provável é que o novo 11 seja Leandro Amaral. "Não tenho preferência por camisa, mas se for para usar, ótimo. Vou honrá-la", disse Leandro Amaral, que atualmente enverga a camiseta número 19.

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