Com a justificativa de evitar uma saia-justa com chefes de Estado de todo o mundo, a presidente Dilma Rousseff decidiu que irá a apenas dois jogos da Copa do Mundo: a abertura, quinta-feira, em São Paulo, e a final, que será disputada no Maracanã em 13 de julho. A informação é do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, após a festa de abertura do Congresso da Fifa em São Paulo.

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Segundo Rebelo, uma das dificuldades era justamente a de escolher as partidas que Dilma iria. O Palácio do Planalto temia que, se optasse por ir a um jogo com o vice-presidente americano Joe Biden, poderia parecer um menosprezo à presença de outros líderes, como a chanceler Angela Merkel ou a presidente do Chile, Michelle Bachelet. “Portanto, para evitar problemas, ela só vai mesmo a dois jogos”, disse Aldo Rebelo.

A presença de Dilma nos jogos será uma das mais reduzidas dos líderes dos países-sede nas últimas Copas. Em 2006, Merkel esteve em todas as partidas da Alemanha e também à final. Em 2010, Jacob Zuma, presidente sul-africano, também foi presença constante nos estádios, mesmo sendo vaiado.

O ministro admitiu que ainda não existe qualquer definição sobre quem entregaria a taça da Copa do Mundo ao vencedor. Dilma tem evitado participar de eventos públicos da Copa justamente por causa da resistência popular ao evento. Ela também tem tomado distância em relação à Fifa. Nesta terça-feira, ela optou por não ir ao Congresso anual da entidade.

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Para a abertura da Copa, o ministro estima que entre 12 e 17 chefes de Estado e de governo estejam na Arena Corinthians. No total, a Copa deve atrair até 20 líderes de todo o mundo.