Visita

Dilma ‘inaugura’ estádio do Atlético com cores do rival

Durou pouco mais de 20 minutos a passagem da presidente Dilma Rousseff pela Arena da Baixada. Com quase uma hora de atraso e sem falar com a imprensa presente no Joaquim Américo, a presidente, com pressa e vestida de verde, cor predominante do Coritiba, maior rival do Atlético, foi recebida pelo presidente atleticano, Mário Celso Petraglia, e pelos representantes do Governo do Estado e da Prefeitura de Curitiba.

O estádio atleticano, mais atrasado dentre os palcos que vão receber partidas do Mundial, foi o último a ser visitado por Dilma Rousseff. Diferentemente do que aconteceu nas visitas realizadas aos outros estádios brasileiros da Copa do Mundo, na Arena da Baixada, a presidente decidiu não realizar o pontapé inicial simbólico no Joaquim Américo.

Aproximadamente 200 pessoas puderam acompanhar a visita da presidente à Arena da Baixada. Entre elas, além das autoridades, estavam presentes funcionários do Atlético e alguns operários que trabalham na reforma e ampliação do estádio atleticano. Com a iluminação do estádio ligada, Dilma Rousseff foi solícita com as pessoas convidadas para acompanhar a visita e foi aplaudida quando chegou na área das cadeiras do Joaquim Américo.

Antes de pisar no gramado, a presidente recebeu da diretoria do Atlético um cachecol do clube e segurou por alguns instantes o filho de uma das convidadas presentes no estádio. Ao lado de 16 funcionários selecionados pela diretoria da CAP S/A, que estão trabalhando na reforma do Joaquim Américo, Dilma Rousseff pôde conversar um pouco com os operários e tirou uma foto com o grupo.

Orlei dos Santos Castro, que foi um dos operários privilegiados no encontro, ganhou de presente o cachecol do Atlético anteriormente dado pelo clube e conversou de perto com Dilma Rousseff. “Eu ganhei esse presente de coração. Um cachecol do meu time do coração e um abraço dela. Conversamos um pouco, eu queria a camisa do Atlético, mas não deu para ela dar. Ganhei um cachecol da presidente e já uma grande lembrança”, disse o operário.

Na sequência, a presidente recebeu das mãos de Mário Celso Petraglia uma camisa do Atlético com o número 13 nas costas e com o seu nome. O público presente pediu em coro para Dilma Rousseff vestir o manto atleticano, mas a presidente se recusou e, minutos depois, deixou o gramado da Arena da Baixada e encerrou a sua última passagem por Curitiba antes da Copa do Mundo.

Aprovada

A presidente Dilma Rousseff gostou do que viu na Arena da Baixada. Quem garante é o secretário municipal da Copa do Mundo, Reginaldo Cordeiro, que acompanhou de perto a visita. “Além da satisfação da presidente com a questão da mobilidade urbana, ela ficou encantada com a Arena da Baixada, por ser um estádio compacto e pela proximidade que a torcida vai ficar do campo de jogo. Ela saiu do estádio com uma boa impressão e satisfeita”, detalhou.

O ministro das comunicações, Paulo Bernardo, em entrevista à Tribuna 98, confirmou a boa impressão da presidente. “Ela gostou muito. Achou o estádio muito bonito e ficou surpresa com a distância das cadeiras com o público. Ela acha que vai ser muito bom para ver o jogo, por ficar próximo ao gramado e pela pressão que será feita aos times que estarão jogando”, concluiu Bernardo.

Felipe Rosa
Dilma foi prestigiada por funcionários que trabalham na Arena da Baixada.
Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna