A apenas dez dias do início da Copa do Mundo, a presidente Dilma Rousseff assegurou há nesta segunda-feira que os estádios estão prontos para os jogos e que os aeroportos brasileiros estão preparados para atender à demanda adicional de passageiros durante a realização do torneio. Ela ainda aproveitou evento em Brasília, ao lado do presidente da Fifa, Joseph Blatter, para reafirmar que o Brasil vai fazer a “Copa das Copas”.
Depois de desembarcar no Brasil no dia anterior, Blatter foi nesta segunda-feira a Brasília para fazer a entrega formal da taça da Copa do Mundo para o país-sede. Antes da rápida cerimônia no Palácio do Planalto, em que Dilma chegou a levantar o troféu, o dirigente e a presidente tiveram uma reunião de 45 minutos.
“Estamos preparados para oferecer ao mundo um maravilhoso espetáculo, acrescido da alegria, do respeito e da gentileza característicos do povo brasileiro. Sabemos que estamos prontos. Os estádios estão prontos, e os torcedores que já os conheceram sabem que são modernos, confortáveis e seguros”, afirmou a presidente, durante seu discurso no evento. “Os aeroportos brasileiros estão preparados para a demanda adicional que vamos receber neste mês”, completou ela.
Dilma também assegurou que os deslocamentos de torcedores e turistas pelas sedes dos jogos da Copa será “tranquilo” e “seguro”. Ela afirmou que o Brasil é uma democracia que respeita a liberdade de manifestação e de expressão, mas frisou que serão respeitados os direitos daqueles que vão aos estádios assistir às partidas da competição.
“Somos um país democrático que respeita a liberdade de expressão e de manifestação e que também é capaz de preservar os direitos daquela maioria que quer assistir aos jogos, que quer confraternizar e comemorar”, ressaltou a presidente.
“(Façamos desta Copa) Uma Copa sem racismo, pela paz, sem discriminação, uma Copa na qual o futebol se mostra sempre, mais uma vez, um extraordinário instrumento para nos ajudar a disseminar os entendimentos do diálogo, da paz, do respeito entre nós, seres humanos. Façamos da Copa do Mundo um momento histórico em favor do respeito da diversidade e contra a discriminação”, prosseguiu.
“Quero reafirmar a todos brasileiros e a todos que nos visitarão nos próximos dias que faremos, de fato, a Copa das Copas”, avisou Dilma, que ainda fez uma brincadeira no final do discurso. “Nosso desejo, compartilhado por todos os 200 milhões de brasileiros, é que no próximo dia 13 de julho mais 23 brasileiros possam tocar nessa bela taça”, afirmou a presidente, pouco antes de receber o troféu das mãos de Blatter.