Diego jogando tênis: Guga que se cuide.

As Olimpíadas de Atenas estão aí e mesmo que o futebol masculino do Brasil não tenha se classificado para os jogos, alguns dos craques paranaenses dos gramados poderiam marcar presença na maior competição esportiva do mundo. Tirando um pouco do exagero, um time de jogadores do futebol paranaense bate – ou já bateu – um bolão praticando outros esportes. É o caso do trio formado pelo atleticano Diego, o coxa-branca Fernando e o paranista Gélson Baresi.

O goleiro Diego chegou a disputar o Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, quando ainda morava em Porto Alegre. “Gostava muito de jogar vôlei de dupla e eu e meu parceiro estávamos tão bem que decidimos levar a coisa a serio”, diz. Entretanto, os dias nas canchas de areia duraram pouco. Diego se mudou para Caxias do Sul, para defender o Juventude. “Meu caminho no futebol começou a dar certo e acabei optando por me concentrar na carreira”.

A dedicação profissional ao futebol, entretanto, não deixou o goleiro afastado de outros esportes. Hoje, nas horas vagas, a diversão do atleticano é jogar tênis. O hobby começou há um ano, quando seu primo, Argemiro, veio morar em Curitiba. “Ele pegou o jeito fácil e hoje fazemos bons jogos”, diverte-se o primo, que já era praticante.

Diego pegou mesmo o gosto pelo esporte. Na última segunda-feira, em que a temperatura beirava os dez graus centígrados, ele marcou presença na quadra em que joga e deu uma amostra do que pode fazer com a raquete. “Eu tenho sempre que estar em movimento. O tênis é um esporte que ajuda a desestressar”, diz. Além de jogar, Diego garante que pegou gosto em assistir ao esporte na televisão. “Já gostava de assistir a jogos de vôlei. Agora não perco os de tênis também”.

Tenista e ciclista

O goleiro coxa-branca Fernando tem algo em comum com Diego além da posição em que joga: o gosto pelo tênis. É bem verdade que faz algum tempo que o coxa não pega em uma raquete. Mas quando era mais jovem, era diferente. Por pouco os gramados não o perderam para as quadras de saibro. “Eu era atleta do tênis. Praticava no Grêmio Náutico, em Porto Alegre, e disputava muitas competições. Mas o destino acabou me levando para o futebol”, diz o jogador, que parece ter adquirido os reflexos rápidos necessários aos arqueiros com a agilidade exigida aos tenistas. Hoje, quando está em suas folgas, a opção é mais light. “Peguei o hábito de andar de bicicleta pela cidade e pelos parques com a minha esposa, Letícia”.

Outro jogador que aprecia outro esporte é o zagueiro Gélson Baresi. Carioca da gema, o zagueirão adorava passar os dias de folga jogando voleibol nas areias da praia do Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. Agora, morando em Curitiba, o vôlei ficou um pouco de lado. “Aqui não pratico, mas sempre que estou de férias, no Rio, reúno os amigos para jogar. Além de me divertir, continuo cuidando do físico”, diz. Amante confesso dos esportes, Baresi também gosta de acompanhar o que pode pela televisão e está animado com as Olimpíadas de Atenas. “Não é só o vôlei que acompanho. Gosto muito de assistir à natação e à ginástica. A superação mostrada pelos atletas é motivadora”.

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