Bremen – O meio-campista brasileiro Diego, do Werder Bremen, foi eleito o melhor jogador do primeiro turno da temporada 2006/07 do campeonato alemão, em eleição realizada pela revista local Kicker. O pleito contou com a participação de 270 atletas dos 18 clubes que participam da primeira divisão do nacional.
O ex-santista foi contrato pelo time germânico antes do início da temporada junto ao Porto. O atleta estava sendo pouco aproveitado pelo clube português e pediu para ser negociado. O meia, de 21 anos, chegou a ter problemas com o treinador holandês Co Adriaanse em Portugal.
Além de Diego, que já marcou oito gols no alemão, o Werder teve outros três atletas entre os cinco melhores da competição: o zagueiro Per Mertesacker, o volante Torsten Frings e o atacante Miroslav Klose. A revelação Jan Schlaudraff, do Alemannia Aachen também aparece na lista.
O Werder Bremen, que também conta com o zagueiro brasileiro Naldo (ex-Juventude), lidera o campeonato alemão com 36 pontos, ao lado do Schalke 04. Por causa do rigoroso inverno no país, o torneio foi paralisado no dia 17 de dezembro e só volta a ser disputado no dia 27 de janeiro, quando o Werder recebe o Hannover, no Weserstadion.
?Não esperava esse reconhecimento?
Santos – Diego aproveitou a curta folga de Natal e Ano-Novo para reviver a emoção de jogar em Santos. Aproveitou para conhecer o campo que recebeu o seu nome no CT Meninos da Vila, na entrada da cidade.
Agência Estado – Como foi para você ser eleito o melhor jogador do primeiro turno do campeonato alemão?
Diego – Não esperava por esse tipo de reconhecimento tão rapidamente, mas foi o resultado de um trabalho bem feito por parte do Werder Bremen. A forma como fui recebido pelo clube e pelos jogadores teve influência decisiva para que isso acontecesse.
AE – Teve de mudar a sua maneira de jogar para obter esse sucesso?
Diego – Não. Foi mesmo o reflexo de um trabalho coletivo desenvolvido pelo Werder.
AE – Como você explica as dificuldades pelas quais passou no Porto e o rápido sucesso no Werder?
Diego – Tive problemas em Portugal só em alguns aspectos, mas a minha adaptação lá também foi boa e estava satisfeito até certo ponto. Só que o jogador não depende apenas do seu futebol, mas também de quem comanda.
AE – Quais são os sonhos que ainda não conseguiu realizar?
Diego – Estou com 21 anos e tenho muitos objetivos. Um deles é continuar na seleção e jogar uma Copa.
