“Já que alguns jogadores me acusaram, me responsabilizo. Foi por minha culpa que o time tomou dois gols”, dizia Nenê, misturando irritação com ironia após o frustrante empate do Palmeiras com o Juventude, sábado, no Parque Antártica. O desabafo do atacante revela um dos principais motivos que fazem o clube paulista estar em situação desesperadora no Brasileirão: não há união entre os atletas. Das sete partidas restantes, o desunido Palmeiras precisa vencer cinco para tentar fugir da segunda divisão.

“Se não mudarmos a nossa atitude interna, não conseguiremos escapar”, deixava escapar o colombiano Muñoz. Quando foi contratado, Levir Culpi já assumiu um grupo rachado, cheio de desconfianças. Ninguém sabe até que ponto acreditar no técnico ou no próprio companheiro.

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