Campeão em campo, o Iguaçu de União da Vitória saberá na quinta-feira se sobe para a elite. Denunciado oficialmente pela escalação de um jogador suspeito de irregularidade, o clube tenta escapar da iminente perda de seis pontos no quadrangular final da Divisão de Acesso.

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Ontem, o procurador Davis Bruel entregou ao Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paranaense de Futebol (TJD-PR) a denúncia contra o Iguaçu e o atacante Gílson, suspeito de ter atuado irregularmente. O jogador foi suspenso por 120 dias em 4 de setembro e no dia 7 entrou em campo contra o Engenheiro Beltrão.

O Iguaçu foi denunciado com base em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): o 214 (incluir na equipe atleta que não tenha condição legal de participar de partida), com pena prevista de multa de até R$ 10 mil e seis pontos a menos na competição, e o 223 (deixar de cumprir decisão da Justiça Desportiva), com pena de multa no mesmo valor e suspensão até que se cumpra a decisão. O atacante também será julgado, com base no parágrafo único do artigo 223, que prevê suspensão de 90 a 360 dias.

Se perder os seis pontos, o Iguaçu cai para o terceiro lugar na Divisão de Acesso e cede a vaga na elite ao Cascavel, autor do requerimento que pedia a punição ao adversário.

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Já a Portuguesa Londrinense, que também teria utilizado um atleta irregular na fase decisiva da Divisão de Acesso (o lateral Almeida), está livre de punições. O Engenheiro Beltrão entrou com a queixa e depois a retirou – apesar disso, o TJD chegou a incluir o caso na pauta de julgamento de ontem, mas recuou. ?Não havia nenhuma irregularidade. Estamos livres?, comemorou ontem o presidente da Lusinha, Hélio de Camargo.