Tem que ser hoje. Conversas entre a diretoria do Paraná Clube e o procurador Sandro Becker devem definir o destino do meia Netinho, do Atlético. A longa negociação (chegará a dez dias) depende do interesse do procurador e do atleta – pois a parte em tese mais complicada, o acerto entre os clubes, nunca foi empecilho para a transferência do armador da Baixada para a Vila Capanema.

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O acordo para a ida de Netinho para o Tricolor foi selado na segunda-feira passada, em um almoço entre o coordenador de futebol do Atlético, Ocimar Bolicenho, e o vice-presidente paranista, Aramis Tissot – eles são amigos e foram companheiros de diretoria nos primeiros anos do Paraná. No mesmo encontro, foi acertada a ida de Anderson Aquino, consolidada naquele mesmo dia.

Com os clubes alinhados, faltava o OK de Netinho. Ele só aceitou conversar com a presença de Sandro Becker em Curitiba. Como o procurador estava fora do país, o assunto se estendeu durante a semana passada. A posição de não jogar em um clube rival do Atlético foi passada em entrevistas, mas hoje já não seria um complicador para o negócio.

O que atrapalha é o interesse dos dois ex-clubes de Netinho. Guarani e Náutico têm interesse no armador, e o Bugre até teria feito proposta – que teria interessado o jogador.

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A confiança paranista reside na postura do Rubro-negro. “Nós temos a posição clara do Atlético, que é de que o Netinho só será negociado com o Paraná”, disse o presidente Aquilino Romani no sábado passado.

E tudo foi feito para que o negócio saísse. O Atlético, que antes exigia a renovação de contrato de Netinho para depois emprestá-lo, retirou tal exigência – desde que o meia vá para o Tricolor.

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Hoje, esta história deve terminar, com o sim ou com o não do jogador. “Existe possibilidade sim do Netinho defender o Paraná. Eu diria que são grandes possibilidades”, resumiu o diretor de futebol paranista, César Augusto de Melo.