Um imprevisto poderá obrigar Marcelo Oliveira a mexer nas duas alas do Paraná para o jogo desta noite. O lateral-esquerdo Gilson, que sofreu uma entorse de tornozelo no jogo frente à Ponte Preta, é dúvida.
Isso, somado ao fato do treinador estar disposto a não improvisar João Paulo na direita (como fizera nos jogos anteriores) pode resultar em uma nova dinâmica da equipe para encarar o Santo André.
No treino de ontem à tarde, Oliveira praticamente definiu a presença de André Luiz. O lateral-direito entrou no segundo tempo do jogo em Campinas e hoje deverá ter a sua primeira chance como titular nesta Série B.
Prestes a ter seu contrato se encerrando o vínculo vai até 6 de junho , ele precisa “de jogo” para garantir uma renovação até o fim da temporada. “Gostaria muito de ficar. Para isso, espero ser avaliado nos jogos e não apenas nos treinos”, disse o jogador ao deixar o gramado do
Moisés Lucarelli.
Além do pedido do jogador, pesou na decisão da comissão técnica o fato do Paraná ter se mostrado muito vulnerável com João Paulo improvisado no setor. Pior do que isso: sem um especialista da função, o time também afunilou demais as jogadas pelo lado esquerdo do campo. E, hoje, dificilmente o time terá Gilson como esta “válvula de escape”. Lesionado, ele foi relacionado para a concentração e hoje será reavaliado.
Caso seja vetado, o zagueiro Diego Correa voltaria a ser improvisado, como aconteceu ao longo de boa parte do Paranaense. Isso porque Kim, reserva imediato da ala-esquerda, também está no departamento médico.
Na prática, a alteração poderá exigir maior movimentação do trio de frente, formado por Wanderson, Toscano e Leandro Bocão para compensar um volume não tão intenso de jogadas pelos lados do campo.