Enquanto aumenta a movimentação para a volta de Adriano à Gávea, os jogadores do Flamengo tentam deixar o assunto de lado e se concentrar no compromisso mais imediato e importante, a partida desta quinta-feira contra o Olímpia (Paraguai), às 22 horas, no Engenhão. O jogo válido pela terceira rodada do Grupo 2 da Copa Libertadores pode colocar o clube rubro-negro com boa vantagem de três pontos na ponta da chave.
O Lanús (Argentina) venceu o Emelec (Equador) por 1 a 0, na última terça, tem os mesmos quatro pontos dos flamenguistas, mas um gol a menos de saldo. O que coloca pressão sobre o time brasileiro, que precisa vencer no Rio de Janeiro para ter boa situação para os jogos do returno do grupo, quando atuará duas vezes fora de casa.
Com a volta de Adriano ainda nos contatos iniciais – ele deve se reunir com o vice de futebol, Paulo César Coutinho, e o vice de finanças, Michel Levy, ainda nesta quinta para tratar de sua recuperação física no clube – o técnico Joel Santana confia em Vágner Love, o artilheiro que soma cinco gols em sete jogos. Muito ajudaria uma apresentação mais vigorosa de Ronaldinho Gaúcho, mas isso talvez seja pedir muito no momento.
Do ataque para trás, problemas e mais problemas. O treinador pode não ter o número mínimo de 18 atletas para compor os titulares mais os sete reservas, tantos são os jogadores às voltas com lesões. Airton, Willians, Felipe, Renato e Leonardo Moura são os usuais titulares afastados. O meia Camacho é outro sem condições e o zagueiro Gustavo e o atacante Lucas são dúvidas.
“Olha que situação. Dos 25 inscritos (na competição), posso ter só 17 para colocar em campo”, lamentou Joel Santana. “O torcedor sabe das dificuldades que estamos tendo, acima de tudo da importância do jogo”. O time vai ser praticamente o mesmo que venceu por 2 a 0 o clássico contra o Fluminense do último domingo. A única alteração sendo a saída de Kleberson, não inscrito, para a entrada de Bottinelli.
A partida também vai marcar o reencontro dos rubro-negros com um antigo companheiro. Maxi Biancucchi, primo de Lionel Messi e que atuou no Flamengo entre 2007 e 2009, forma o ataque paraguaio com Luis Caballero.