A arbitragem de Alicio Pena Júnior foi motivo de muita reclamação por parte do Atlético e também do Palmeiras. Pelo lado verde, o gol de Obina anulado de forma errada. E do atleticano, uma série de protestos. Basicamente a quantidade de faltas invertidas e não marcadas. Depois, o tempo acrescido após os 45 minutos regulamentares na etapa final.
O capitão Antônio Carlos comentou que, dentro do campo, o árbitro teria falado que o escanteio anterior ao gol palmeirense seria o último lance do jogo. Mas Alicio deu continuidade até o empate do time paulista. Para o defensor, o Atlético tem sido constantemente prejudicado pela arbitragem e a diretoria do Furacão tem que tomar providências.
“Jogar fora é uma pressão danada. A diretoria tem que ver o que está acontecendo. Estamos sendo prejudicados e dentro de nossa própria casa. O Atlético também é time grande e isso não pode acontecer”, desabafou.
O zagueiro Rafael Santos concordou com o companheiro e cobrou também uma postura da direção, já que os jogadores não podem se posicionar em virtude de possíveis sanções. “Hoje o atleta não pode falar muito que acaba sendo prejudicado. Cabe à nossa diretoria”, complementou Marcinho, autor de um golaço.
A reclamação prossegue no momento do segundo gol verde. O goleiro Vinícius disse que sofreu falta de dois jogadores do Palmeiras e isso impediu que ele saísse para cortar o cruzamento.
As reclamações contra a arbitragem têm sentido. Diante do São Paulo, no Morumbi, o Atlético também foi prejudicado – o árbitro não marcou impedimento no gol de André Lima, aos 43 do 2.º tempo.
Após uma falha individual e outra na conta do árbitro, o goleiro atleticano foi o personagem negativo do jogo. Na entrevista coletiva, Vinícius disse que o primeiro gol do Palmeiras foi uma infelicidade e que falhas podem acontecer com qualquer atleta. Mas que para o goleiro a consequência é pior porque resulta em gol.
O arqueiro fez questão de agradecer o apoio dos companheiros após a lambança e também da torcida, que gritou seu nome.