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Descansado, Federer admite nervosismo para estreia em Wimbledon

Roger Federer vai iniciar às 9 horas (de Brasília) desta segunda-feira a sua 20ª participação em Wimbledon. Apesar da longa trajetória na grama londrina, o que inclui oito troféus, o último deles conquistado em 2017, o suíço admite certo nervosismo antes de entrar em quadra. Ele vai abrir a programação da quadra central contra o sérvio Dusan Lajovic, atual 58º do ranking.

“Sempre fica um pouco de nervosismo”, reconheceu o suíço, neste domingo. “Quando você entra na quadra, há um pouco de incerteza para os dois tenistas. Toda a atmosfera muda em Wimbledon. E você percebe que os olhos de todos estão em você. Isso, naturalmente, causa um pouco de nervosismo.”

Federer vai abrir a programação por ser o atual campeão. Em 2017, ele conquistou seu 8º troféu no Grand Slam britânico e se tornou o maior vencedor da tradicional competição, considerada a maior do circuito. Além disso, ele é o cabeça de chave número 1, algo que não acontecia desde 2010, apesar de ser o atual número dois da ATP – a alteração se deve ao “ranking da grama”, elaborado pela organização de Wimbledon.

Como aconteceu no ano passado, Federer entrará na competição sem disputar um torneio sequer na temporada de saibro. No ano passado, a estratégia de focar em Wimbledon deu certo. “Eu me sinto bem [fisicamente]. Estava um pouco cansado no começo da semana passada porque eu tinha disputado nove jogos em 12 dias em Stuttgart e Halle.”

O suíço foi campeão no torneio alemão e vice no inglês. “Estou confiante porque joguei o número de partidas que pretendia na grama e estou ansioso para voltar a jogar”, declarou. “Esta semana serviu para me recuperar, para estar preparado para amanhã [segunda]”, afirmou.

Nos três meses em que esteve afastado do circuito, Federer disse ter aproveitado para descansar e passar mais tempo com a esposa e os quatro filhos. “Estes três meses me fizeram muito bem. Tivemos bons momentos, de férias, com a família, treinando, na academia, com muito tênis. Tudo funcionou muito bem.”

Enquanto descansava, o rival Rafael Nadal voltava a brilhar no saibro. O espanhol sustentou a primeira colocação do ranking ao faturar quatro títulos, incluindo Roland Garros. Se ambos mantiverem a boa fase, poderiam se cruzar somente numa eventual final na grama inglesa, como aconteceu há dez anos, na famosa final de 2008, considerado um dos maiores jogos de tênis da história.

“Eu tenho certeza de que vamos falar muito sobre este jogo quando ficarmos mais velhos, na cadeira de balanço”, brincou Federer, neste domingo. “Foi uma das derrotas mais duras que já sofri na minha vida, sem dúvida. Foi uma grande partida por vários motivos. Me tornou mais humano.”

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