Derrota para colega impede brasileira de ser cabeça de chave na esgrima no Rio

Em 13.º no ranking mundial na espada, Nathalie Moellhausen tinha tudo para ser uma das 16 cabeças de chave nos Jogos Olímpicos do Rio. Mas a esgrimista brasileira caiu nas oitavas de final do Campeonato Pan-Americano, nesta quarta-feira, no Panamá, e deve despencar na lista. Afinal, defendia o título conquistado no ano passado e o ranking leva em consideração os resultados das últimas 52 semanas.

O curioso é que a eliminação no Campeonato Pan-Americano foi para a também brasileira Rayssa Costa, por 15 a 8. Nathalie vinha de vitória sobre outra brasileira, Katherine Miller, por 10 a 4. Rayssa, depois, parou nas quartas de final, mesma campanha de Amanda Simeão.

Ser cabeça de chave na esgrima permite ter um duelo teoricamente mais fácil na primeira rodada, enfrentando outra favorita apenas nas oitavas de final. Em nono no Pan, Nathalie deve cair para abaixo do 20.º lugar do ranking. Rayssa é só a 149.ª colocada.

A equipe de espada feminina para o Rio-2016 ainda é uma polêmica para o Brasil. Emese Tacaks, húngara, foi convocada, teve a naturalização revogada pela Justiça, mas conseguiu uma liminar para seguir sendo brasileira. Amanda Simeão, por enquanto, está convocada para o lugar dela.

A Confederação Brasileira de Esgrima (CBE) tem a próxima terça-feira para enviar a lista definitiva para o Comitê Olímpico Internacional (COI). A entidade não levou Tacaks ao Pan alegando temer perder os resultados conquistados na competição se a esgrimista tiver mesmo a naturalização revogada.

No florete masculino, o brasileiro a ir mais longe no Pan foi Ghislain Perrier, em sexto. Guilherme Toldo e Henrique Marques pararam nas oitavas de final. Os três formam a equipe que vai à Olimpíada.

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