A Associação de Sócios do Atlético (Assocap) irá promover um seminário na tarde de hoje. Diversas autoridades estarão no debate, entre elas o deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli, autor do projeto de lei que autoriza que a Copel pague pelo naming rights da Arena da Baixada. Procurado na tarde de ontem, o deputado contou ao Paraná Online o que pretende para que o estádio atleticano possa ser palco da Copa do Mundo 2014.
Paraná Online – O senhor poderia explicar a audiência pública pela Arena.
Luiz Cláudio Romanelli – Deverá ocorrer no dia 6 de julho. A ideia é ouvir a sociedade civil organizada, Estado, município, Atlético Paranaense e outras agremiações esportivas. Calcula-se um rendimento privado e público de R$ 7 bilhões para Curitiba, por receber a Copa 2014. Perderemos isso por não ter R$ 70 milhões para realizar o evento?
Paraná Online – A batalha pelo seu projeto não pode constranger outros clubes?
Romanelli – No início encontrei barreiras. Se fosse no Couto Pereira, teria da mesma forma. Por isso defendo a extensão do projeto aos demais clubes da capital e do interior.
Paraná Online – E o estádio plano B?
Romanelli – Estamos com dificuldades de conseguir R$ 70 milhões, imagine com um estádio novo. Não custa menos que R$ 500 milhões. Mas houve uma mudança de postura do Atlético, com o Enio Fornea participando mais da discussão, consultando linha de crédito no BNDES
Paraná Online – 14 de julho acaba o prazo de Curitiba. Dá tempo?
Romanelli – Acho que dá. Na Assembléia Legislativa tem pessoas que são contra, mas a maioria é favorável. Afinal, terminada a Copa da África do Sul, o assunto já começa a ser Brasil.
