Depois de passar por 20 países na conturbada fase internacional de seu revezamento, a tocha olímpica voltou à China nesta quarta-feira (30), quando desembarcou no território de Hong Kong.

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Mas o retorno ao país que receberá a Olimpíada, em agosto, não tirou a tensão que cerca a passagem da chama. Um dia antes da chegada do fogo olímpico, a polícia local deportou pelo menos sete pessoas que estavam dispostas a protestar contra o governo chinês pelos conflitos no Tibete.

Grupos de defesa de direitos humanos manifestaram-se contra o governo do território, alegando que esse tipo de atitude sacrifica a liberdade de expressão em nome de uma passagem da tocha sem constrangimentos.

A segurança do evento também foi reforçada. Cerca de 3 mil policiais foram deslocados para proteger a tocha durante sua passagem pela ex-colônia britânica, que voltou ao domínio chinês há 11 anos.

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O revezamento da chama olímpica continuará em solo chinês até o dia 8 de agosto, quando o anteparo acenderá a pira no Estádio Olímpico de Pequim, o Ninho do Pássaro, na cerimônia de abertura dos Jogos.