Depois de bater em campo o Paraná, Engenheiro surra a FPF

Um dia após aplicar o sonoro 3 a 0 no campo de jogo contra o Paraná Clube, o Engenheiro Beltrão conseguiu uma nova goleada, desta vez na Justiça. No julgamento do mérito do mandado de garantia, o pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná -TJD-PR –  deu ganho de causa para a equipe do nororeste do Estado, por unanimidade – 7 votos a 0. Dessa maneira, o Toledo Colônia Work (TCW) continua afastado da disputa da 1.ª Divisão de 2007 e o Estadual permanece com as mesmas equipes que iniciaram a competição.

O julgamento durou pouco mais de 1 hora e os advogados das partes interessadas – FPF, Engenheiro Beltrão e Toledo -tiveram tempo para apresentar as suas ponderações. O júri foi presidido pelo presidente do TJD-PR, José Roberto Hagebock, e teve como relator Benedito Gomes Barbosa. A decisão do tribunal paranaense foi baseada na argumentação do Engenheiro, na qual a FPF, ao convidar o Toledo para participar da 1.ª Divisão, não obedeceu ao critério técnico previsto no Estatuto do Torcedor. O clube foi representado pelo advogado Heraldo Panhoca e o Toledo por Domingos Moro.

A decisão do TJD-PR ainda não é definitiva, pois ainda cabe recurso, por parte do Toledo, ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva – STJD. Enquanto a questão jurídica não é finalmente resolvida, o Engenheiro continua sua jornada pelo Estadual por meio de uma liminar ajuizada pelo presidente do STJD, Rubens Aprobatto Machado – que obrigava a FPF a incluir a equipe do Engenheiro Beltrão na disputa do Paranaense.

O mandado de garantia, julgado ontem, foi impetrado pelo Engenheiro contra a FPF, pois a federação havia cedido, por convite, uma das vagas da competição estadual ao Toledo e não obedecido o critério técnico.

Toledo assimila o golpe e dá férias pros jogadores

Antes mesmo de saber de mais uma derrota na Justiça, desta vez no pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná, a diretoria do Toledo Colônia Work – TCW – deu férias aos jogadores e marcou a reapresentação para 10 de fevereiro, visando a Divisão de Acesso. ?Como temos um novo julgamento no Paraná, os advogados vão tentar reverter. Pode ser que haja alguma novidade para nós?, afirmou o diretor Irno Picinini, antes de saber da nova decisão.

Porém, o dirigente já se prepara para uma outra batalha jurídica, marcada para o final do mês, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Irno terá de provar que o torcedor que entrou na Justiça Comum não tem ligações com o clube. Caso contrário, a sanção pode ser rigorosa.

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