Stuttgart – A Espanha enfrenta a Tunísia hoje, às 16 horas (de Brasília), em Stuttgart, com o objetivo de conseguir antecipadamente uma vaga nas oitavas-de-final da Copa do Mundo. Para isso, basta uma vitória, nem que não se repita a brilhante atuação da estréia, quando goleou a Ucrânia por 4 a 0, em Leipzig. A partida encantou não só os espanhóis, mas todos os torcedores que acompanham os jogos na Alemanha.
?Temos de manter a tranqüilidade, sem euforia pelo primeiro jogo e encarar essa partida como se fosse uma final?, diz o zagueiro Marchena. ?Espero que as coisas continuem indo bem, mas ficarei feliz com uma vitória por 1 a 0?, faz coro o zagueiro Sergio Ramos, que será mantido como lateral-direito pelo técnico Luis Aragonés.
O treinador repetirá, na verdade, toda a equipe da estréia, mantendo os experientes Raúl e Albelda no banco e deixando os novatos David Villa e Fernando Torres no ataque, municiados por Luis García. Ele teme a qualidade do meio-de-campo tunisiano e espera um jogo mais difícil que contra a Ucrânia, mas acredita que sua equipe pode levar vantagem. ?Eles têm um time mais técnico, porém mais lento, o que pode facilitar nosso trabalho?, explica.
Na Tunísia, o técnico Roger Lemerre deve fazer uma mudança no time que conseguiu nos descontos um empate contra a Arábia Saudita na estréia: a entrada de Nafti, que entrou no segundo tempo, no lugar de Mnari. Ele admite que precisa mexer no time, mas prefere fazê-lo de modo ?homeopático? – e ainda não poderá contar com o brasileiro Francileudo dos Santos, que não melhorou da lesão muscular e tenta se recuperar para a última partida da primeira fase, contra a Ucrânia.
?Nós temos capacidade para obter um bom resultado?, garante o treinador, que ainda persegue sua primeira vitória em Copas – fracassou à frente da França em 2002. A receita, segundo os jogadores, é a marcação cerrada para evitar a armação de jogadas. ?Se os deixarmos jogar, estamos perdidos?, atesta o meia Chedli. ?Se Deus quiser, podemos causar uma grande surpresa?, garante o zagueiro Jaidi, autor do gol de empate nos acréscimos do jogo contra a Arábia.