A diretoria do Flamengo elogiou o trabalho da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) da Policia Civil do Rio de Janeiro pelo trabalho – em conjunto com o Juizado Especial do Torcedor e Grandes Eventos – que resultou na prisão de uma quadrilha especializada em fraudes com ingressos de eventos esportivos e culturais. Segundo a investigação, o prejuízo estimado aos cofres do clube rubro-negro é de R$ 1 milhão.
Em comunicado oficial divulgado no seu site, o Flamengo revelou que procurou as autoridades policiais em março deste ano por suspeitar da fraude após notar problemas na arrecadação de dinheiro com a venda dos ingressos para os jogos do time. Uma denúncia foi apresentada à DRCI e a diretoria passou a monitorar as atividades dos suspeitos em jogos realizados no estádio Luso-Brasileiro e no Maracanã.
“Após sucessivos prejuízos e com o entendimento de que somente trabalhando em conjunto com as autoridades policiais poderia coibir esta prática tão nociva e nefasta, o Flamengo apresentou denúncia à DRCI e vinha, desde então, apoiando a Delegacia e o Juizado em ações controladas de inteligência e monitoramento às atividades dos falsários em partidas na Ilha do Urubu e no Maracanã”, explicou o clube.
A operação, batizada de “Jogo Sujo”, foi realizada nesta quinta-feira no Rio de Janeiro e em São Paulo. Na capital fluminense, foram presas quatro pessoas acusadas de praticar fraudes pela internet em parceria com um adolescente, que também foi detido e confessou o crime.
O Flamengo também anunciou que vai reforçar os métodos de controle na venda de tíquetes de seus jogos e demais eventos, além de frisar a intenção de trabalhar junto com as autoridades policiais para a apuração de outros crimes semelhantes e punição dos envolvidos.