A ligação de Antônio Lopes com o futebol paranaense não é de hoje. Ele já dirigiu os três grandes clubes da capital nos últimos 15 anos e, inclusive, participou de duas decisões estaduais em Atletibas, defendendo o Alviverde. Ganhou em 2004 e perdeu no ano seguinte.

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No maior clássico do Paraná defendeu o Coritiba por mais vezes. Foram sete partidas onde conquistou duas vitórias, três empates e duas derrotas. Mas para o torcedor rubro-negro o que interessa é a passagem do “Delega” pela Baixada. E por lá, ele está com moral.

Em 2005, Lopes comandou o Furacão em um único Atletiba e saiu-se vencedor. Foi no Brasileirão daquele ano; 1 a 0 na Arena. Portanto, na opinião da nação vermelha e preta, Lopes está invicto contra o rival e isso basta.

Também, neste mesmo ano, o técnico levou o Atlético a inédita final da Copa Libertadores.

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O período pouco vitorioso em 2007 está sendo apagado nesta temporada. O aproveitamento de Antônio Lopes é bom e ele devolveu ao Rubro-Negro um padrão de jogo e a confiança, abalada pelos maus resultados que se alternavam desde o ano passado.

Com tamanho conhecimento sobre os clubes, Lopes desconversa sobre favoritismo e diz que futebol é momento.

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“Passei pelo Coritiba em 2004 e tivemos a oportunidade de sermos campeões. Mas não tem nada a ver. Conheço o time deles de ver jogar, de ver os teipes. O momento é outro. 2004, 2005 é totalmente diferente do momento atual”, afirmou.

Sobre o colega e adversário Ney Franco, foi só elogios. “É um profissional de ilibada conduta, muito competente e que conheci no Rio de Janeiro, quando ele estava no Flamengo. Tivemos a oportunidade de alguns encontros. Muito boa pessoa e é meu camarada, assim como são todos os treinadores que trabalham neste Brasileirão”.