Hoje será um dia decisivo para o Paraná Clube, que espera ter a Vila Capanema liberada para jogos da Copa Libertadores da América. A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) exige estádios com 20 mil lugares. Recentemente o clube obteve laudos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros definindo que o Estádio Durival Britto tem capacidade para 20.083 torcedores.
O delegado da Conmebol, o argentino Norberto Alvarez, foi encarregado de efetuar a vistoria final, para que os jogos do Tricolor possam ser homologados para a Vila. Toda a documentação dos órgãos competentes foi protocolada na entidade no mês passado, quando da realização do sorteio para a Libertadores, em Assunção, no Paraguai. ?Estou otimista, pois nos cercamos com toda a documentação possível?, disse o presidente José Carlos de Miranda.
A Vila, que foi reinaugurada no dia 20 de setembro do ano passado e sediou sete jogos do Brasileirão, segue recebendo melhorias. Está em fase final a reforma do vestiário principal (o do Paraná) e de dois vestiários para preliminares. O clube ainda prevê ajustes em dependências internas, visando facilitar o trabalho da imprensa, com a ampliação da sala de conferências.
Paraná aguarda resposta sobre Marquinhos
Só falta o sinal verde dos empresários. O Paraná Clube espera fechar na próxima segunda-feira a contratação do meia Marquinhos, velho ?xodó? da torcida tricolor.
Na avaliação dos dirigentes, é a peça que ainda falta para que a comissão técnica possa trabalhar com maior tranqüilidade na montagem do time, que estréia no Campeonato Paranaense dentro de uma semana.
Além da identificação com o clube, o meia tem experiência em Libertadores, tendo disputado o torneio em 2004, pelo São Paulo.
A negociação só não foi fechada na noite de quinta-feira porque os direitos econômicos do atleta pertencem ao empresário Juan Figger. O Tricolor – através do Grupo de Investimentos -oficializou proposta para a compra de 60% desses direitos. A oferta está sendo analisada por Marcel Figger, que prometeu dar uma resposta nos próximos dias. ?O Marquinhos teve um momento ótimo vestindo a camisa do Paraná. Acredito que com ele estaremos solucionando a carência neste setor?, disse o vice de futebol José Domingos.
Na temporada passada, Marquinhos defendeu o Avaí, de Florianópolis, na disputa da Série B. Mas, o jogador já passou duas vezes pelo Paraná (2001 e 2003) e outra pelo Coritiba (2005). O meia, que inclusive já jogou em Calama, frente ao Cobreloa, há quase três anos, passou algumas orientações aos dirigentes paranistas. Pelo que viu da ?nova? Vila Capanema, Marquinhos acredita que o clube conseguirá a liberação para atuar em seu estádio na Libertadores. ?Ele nos disse que o estádio do Cobreloa é muito mais acanhado?, revelou José Domingos.
Marquinhos seria a sétima contratação do Tricolor, que já apresentou os zagueiros Daniel Marques e Aderaldo, o ala Egídio e os atacantes Vinícius Pacheco, Lima e Josiel. Caso a oferta feita aos Figger seja recusada, o Paraná partiria para outras opções. ?Temos outros dois jogadores já agendados e em fase de conversações?, explicou Domingos. Um desses atletas teria também experiência internacional, tendo passado por Portugal e Ucrânia. Nomes, porém, não foram citados pelos dirigentes, que descartaram meias como Diogo Rincón e Derlei.
?Não é muito fácil encontrar atletas com este perfil. Queremos um meia-armador, capaz de ditar o ritmo do time?, disse o diretor de futebol Durval Lara Ribeiro. No atual elenco, o Paraná tem apenas Gérson para esta função. Outros jogadores, como Joelson e Vinícius Pacheco, são considerados meias-atacantes. ?Com mais um jogador, acredito que recompomos o grupo com qualidade. Depois, é só dar tempo para a comissão técnica trabalhar?, finalizou Vavá.