Apesar de garantir a segurança dos torcedores que irão à Arena da Baixada para acompanhar o duelo entre Atlético e Corinthians, a medida da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Paraná (MP-PR) em proibir que torcedores atleticanos e corintianos assistissem a partida no mesmo espaço, impediu que uma nova realidade no futebol brasileiro, que tem sido marcado pela violência, começasse a vigorar.

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Para o Coronel Milton Isack Fadel Júnior, da Polícia Militar, a divisão entre as duas torcidas, ao mesmo tempo em que dá mais tranquilidade aos organismos de segurança, impede que a segurança dentro do estádio, com as duas torcidas acompanhando a partida, como vai ocorrer na Copa do Mundo, seja testada. Entretanto, as recentes brigas entre torcidas organizadas e o histórico de membros da facção organizada do Atlético na briga com torcedores do Vasco, em Joinville, no final do ano passado, embasou o pedido do Ministério Público.

“É uma situação que podemos analisar de duas formas. Para uma situação normal, onde temos times locais brasileiros, realmente facilita e tranquiliza os órgãos de segurança. Mas por se tratar de uma partida-teste da Copa do Mundo, onde não haverá esse tipo de separação de torcida, ele acaba com a finalidade de teste e prejudica o cenário. Mesmo assim, sem algumas frentes não estarem totalmente concluídas, o evento-teste será de grande valia”, concluiu o Coronel da PM.

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