Defesa é o calcanhar de aquiles do Atlético

No Campeonato Paranaense, o Atlético acertou o pé no ataque – tem 21 gols, ao lado do Coritiba -, mas perdeu a mão na defesa. O que era o ponto alto do Furacão em 2010, nesta temporada se tornou o calcanhar de Aquiles do time.

Os números do Rubro-Negro no Estadual o colocam entre as piores defesas da competição. Em nove partidas, o time já sofreu 14 gols (média de 1,5 por partida). Em 2010, o Atlético ttinha tomado apenas 5 gols nas primeiras nove rodadas.

Comparando um período maior, a situação fica ainda mais desesperadora. Em março do ano passado, após 18 jogos -entre Paranaense e Copa do Brasil – o gol atleticano era quase instransponível.

Com Neto, Rhodolfo, Manoel e Chico, o Atlético tinha a melhor defesa brasileira, com apenas 12 gols sofridos. Explica-se a queda de rendimento. Daquele quarteto, apenas Manoel segue no time.

Neto, à época, era o goleiro menos vazado entre todos os que disputariam a Série A do Campeonato Brasileiro, com média de 0,66 gol por jogo. Hoje, em meio a tentativas de acertar o setor defensivo, o Furacão já testou várias formações.

Rafael Santos e Manoel é a dupla mais escalada. Mesmo sendo nomes constantes no time titular, os dois já se tornaram alvos da torcida. Manoel, que ameaçou deixar a equipe no começo do ano, chegou a ser barrado por Sérgio Soares em razão de falhas sequenciais nas primeiras rodadas.

Além de Manoel e Rafael Santos, Bruno Costa, Flávio e Gabriel também já atuaram como titular, ora por opção técnica, ora por necessidade em decorrência de suspensão e lesão.

Nem a posição de goleiro, que raramente sofre mudanças, saiu ilesa neste início de temporada. João Carlos ganhou a camisa 1 depois da saída de Neto, vendido para a Fiorentina, da Itália.

Ficou oito jogos à frente da meta rubro-negra, mas a instabilidade o tiraram do time titular. Sílvio, que chegou em janeiro, assumiu o gol na vitória frente ao Paranavaí, domingo passado, e deve ser mantido na posição para o Atletiba.

Para o técnico Leandro Niehues, que está interinamente no comando do Atlético, tudo é questão de tempo e de ajustes. “Evidente que precisa haver equilíbrio. O Atlético vinha jogando com o Rhodolfo e Manoel. Agora temos o Rafael Santos, que é um zagueiro de qualidade. Tudo é questão de ajuste. Tem que minimizar os erros, evidentemente, mas também tem que valorizar a parte ofensiva, que tem sido boa”, avaliou o treinador.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna