Na reedição da final da última Copa do Mundo, a Argentina “se vingou” da Alemanha no amistoso disputado na quarta-feira, em Dusseldorf, e venceu de forma contundente por 4 a 2. O grande destaque da partida foi Ángel di Maria, que assumiu o controle da equipe argentina na ausência de Messi, deu três assistências e marcou um gol e garantiu o triunfo.
Na decisão do Mundial, no entanto, o jogador estava lesionado e foi um sentido desfalque na derrota por 1 a 0 para os alemães, na prorrogação. E a performance no amistoso deixaram os argentinos pensativos sobre qual teria sido o desfecho da final se ele estivesse em campo.
“O Di María é um jogador que tem muito compromisso com a causa, com a seleção. E as pessoas começam a se lamentar porque ele não esteve na final”, declarou o técnico Gerardo Martino, que assumiu a seleção justamente após o fim do Mundial, na vaga de Alejandro Sabella.
A visão de Martino e de boa parte da torcida argentina de que a final poderia ter o resultado alterado com a presença de Di María não foi compartilhada pelo lado alemão. Pelo menos não pelo técnico Joachim Löw. “Teríamos vencido no dia 13 de julho com ou sem Di María”, garantiu.
Independente das especulações sobre qual teria sido o destino do troféu da Copa se Di María estivesse em campo, o fato é que o argentino tem sido um dos melhores jogadores do mundo desde a temporada passada. E para Martino, o novo reforço do Manchester United ainda pode mostrar muito mais.
“O Di María tem muito claro onde está. Por isso segue crescendo e vai de uma grande equipe para outra. Creio que está entre os melhores do mundo. Dá tranquilidade de saber que joga para nós”, disse o treinador.