Decisão inédita pode cancelar GP do Japão

Suzuka

– Pela primeira vez na história, as condições meteorológicas fecham um autódromo na F-1. Nunca, igualmente, um grid foi definido num domingo pouco antes da largada, como vai acontecer hoje à noite. Estes treinos, a pré e a classificação, não devem oferecer muitos problemas, mesmo debaixo de chuva. Os pilotos vão para a pista um a um e não enfrentam grandes dificuldades de visibilidade.

Mas, para a corrida a história é diferente. “Com essa quantidade de água, não daria para largar”, disse Barrichello ontem. “Não dava para enxergar nada.” E o tufão nem tinha chegado, ainda.

O Código Esportivo Internacional da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) dá a prerrogativa ao diretor de prova, em seu artigo 141, de adiar uma competição por motivos de força maior ou segurança. Mas o texto não especifica prazos. Fica a critério dele. Uma corrida pode até ser cancelada.

Isso, no entanto, é muito raro. Se hoje a chuva continuar forte, oferecendo riscos aos pilotos, uma solução pode ser a largada atrás do safety-car e depois de três voltas o diretor encerrar o GP. Valem as posições de duas voltas antes e metade dos pontos são computados. Para pontuação integral, é necessário que 75% das voltas previstas sejam completadas.

O diretor de prova pode também adiar a largada de 15 em 15 minutos, esperando melhora nas condições da pista, enquanto houver luz natural. No ano passado, a largada do GP do Brasil foi atrasada em 15 minutos por causa de chuva forte que desabou sobre Interlagos.

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