Década rubro-negra se dividiu entre triunfos e a ZR

A primeira década do século 21, que começou estonteante para o Atlético, com a conquista do Campeonato Brasileiro em 2001, foi aos poucos minando as raízes do Rubro-Negro na Primeira Divisão. De 2006 para cá, o Furacão flertou com o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Principalmente em 2008, quando escapou na última rodada, e em 2009, livrando-se também nas últimas rodadas. A exceção foi em 2010, quando o clube terminou a competição em 5.º lugar (veja no quadro os 16 anos do clube na elite do futebol nacional).

Em 2011, não houve como evitar. Mesmo assim, o técnico Antônio Lopes bem que tentou. Com ele, o Atlético parou de perder em casa. Foram nove jogos, com cinco vitórias e quatro empates. Porém, ele chegou tarde demais – assumiu na 22.ª rodada – e demorou a encontrar o encaixe do time.

Por isso, ontem, após o jogo, o Delegado tratou de mostrar que foi o menos culpado pelo rebaixamento. Não criticou a diretoria diretamente, mas pôs a culpa pelo fracasso nos treinadores que o antecederam. Lopes, que teve seu contrato encerrado ontem e não sabe se terá continuidade, se eximiu de qualquer culpa. “Só trabalhei 18 jogos e no segundo turno ficamos em 15.º lugar, fora da zona do rebaixamento. Portanto, o problema foi anterior, do primeiro turno até o início do segundo. Não vou assumir esta responsabilidade, porque comigo o Atlético não caiu”, disse.

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