Paulo Garcia voltou para a disputa da eleição presidencial do Corinthians. O empresário conseguiu uma liminar na Justiça e anulou a decisão do Conselho Deliberativo do clube, que decidiu impugnar sua candidatura. A eleição vai ocorrer no sábado. “Foi feita a justiça. Eu sou favorável à democracia e creio que todos os candidatos podem disputar”, disse o empresário.
Garcia tinha sido punido por uma suposta compra de votos. Ele alega que pagou para que alguns associados inadimplentes acertassem sua situação com o Corinthians, mas fez isso antes de ser candidato.
“A diretoria do Corinthians baixou um decreto para os associados inadimplentes regularizarem suas mensalidades (R$ 400 para sócios individual e R$ 600 para sócios familiares). O Rachid (Antônio Rachid é conselheiro vitalício do clube) me informou dessa situação que estava acontecendo no clube e ele próprio entrou em contato com alguns candidatos ao conselho falando que eu pagaria para alguns inadimplentes”, explicou.
O candidato acredita que a comissão eleitoral do clube tem se mostrado confusa e incoerente. “A punição do Roque (Antônio Roque Citadini) não dá para entender também. Ele já foi vice-presidente, presidente do Cori, candidato e nunca teve problema. Agora, inventaram que ele não pode porque é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado”, explicou Garcia. Citadini também conseguiu uma liminar e irá concorrer.
O empresário acredita que as decisões da comissão passam por um viés eleitoral. “Parece que algumas pessoas não querem que a gente seja candidato”, falou. Concorrerão ao pleito, além de Citadini e Paulo Garcia, Andrés Sanchez, Felipe Ezabella e Romeu Tuma Júnior.