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De virada, Ucrânia faz 3 a 1 na Coreia do Sul e fatura Mundial Sub-20 pela 1ª vez

A Ucrânia conquistou seu primeiro título do Mundial Sub-20 ao derrotar a Coreia do Sul, de virada, por 3 a 1 na tarde deste sábado, em Lodz, na Polônia. O atacante Supriaha foi o herói do jogo decisivo, ao marcar duas vezes e garantir o triunfo para a equipe do leste europeu.

Foi o quarto título seguido de uma equipe europeia no torneio (Inglaterra, Sérvia e França foram campeãs nas edições anteriores). Ainda assim, Argentina, com seis taças, e Brasil – que não vence o torneio desde 2011 – com cinco, ainda são os maiores vencedores do evento da Fifa.

Semifinalistas do último campeonato europeu da categoria, disputado em 2018, os ucranianos saíram do Grupo D da competição, de onde se classificaram em primeiro para tentar passar pela primeira vez das oitavas de final. Conseguiram o primeiro objetivo ao golear o Panamá por 4 a 1. Na sequência, superaram Colômbia (1 a 0), nas quartas, e Itália (1 a 0), até chegarem à final inédita contra os sul-coreanos.

Na partida decisiva deste sábado, Kang-in Lee abriu o placar logo aos dois minutos de partida ao converter pênalti marcado no primeiro lance de área do confronto, que foi revisado pela arbitragem por intermédio do VAR (árbitro de vídeo).

A partir da abertura do placar, os asiáticos optaram por recuar e esperar a iniciativa dos ucranianos para buscar resolver a partida no contra-ataque. Só que aos 31 minutos Supriaha aproveitou rebote de cobrança de falta para girar e bater no canto, empatando o confronto.

O jogo continuou sem fortes emoções no segundo tempo, com a Coreia do Sul tentando sair mais de seu campo de defesa. Mas o gol da virada europeia saiu logo aos sete minutos, novamente com Supriaha, após indecisão da zaga sul-coreana em bate-rebate: 2 a 1.

Sem muita imaginação, a equipe asiática buscou de forma desordenada o empate e quase conseguiu seu objetivo aos 24, quando Jaeik Lee obrigou o goleiro ucraniano Lunin, jogador do Real Madrid, a fazer grande defesa. A bola ainda resvalou na trave, mas a vantagem europeia foi mantida.

No fim, aos 44, Tsitaishvili definiu a sorte da finalíssima em bela jogada individual de contra-ataque, entortando a zaga sul-coreana e batendo no canto esquerdo, dando início à festa ucraniana no estádio Midzewa.

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