Além de dinheiro e prestígio, um bom resultado na Copa Sul-Americana pode significar pontos no ranking da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). A contagem, feita desde 1960, soma todas as participações em competições continentais, incluindo os mundiais interclubes. O critério é um tanto discutível – não é levado em conta o resultado, e sim o número de jogos por equipe. Apenas o título dá direito a pontos de bônus (40, tanto para Libertadores quanto para a Sul-Americana). Cada partida disputada, em ambas as competições, vale dois pontos.
O vice-campeonato da Libertadores em 2005 fez o Atlético disparar como o melhor paranaense no ranking nacional – a Conmebol não utiliza classificação única, somente separada por países. O Rubro-Negro é o 13.º melhor clube do País, com 56 pontos, 23 a menos que o Botafogo. O total foi acumulado em três participações na Libertadores (2000, 2002 e 2005).
O Atlético soma exatamente o dobro da pontuação do Coritiba, 17.º do Brasil ao lado do Bahia. O Coxa também acumula três presenças em torneios oficiais – duas Libertadores (1986 e 2004) e uma Sul-Americana (2004). Já o Paraná Clube, que disputou a Copa Conmebol em 1999 e a Sul-Americana em 2004, está em 27.º, com 8 pontos, junto com CSA e Bragantino. O Tricolor disputou quatro jogos pela extinta Conmebol, cada um valendo somente um ponto. Paranistas e atleticanos começam amanhã a duelar por uma vaga nas oitavas-de-final da Sul-Americana.
O líder disparado é o São Paulo, que soma 730 pontos. O tricolor paulista, porém, está atrás dos argentinos Boca Juniors, Independiente e River Plate, dos uruguaios Peñarol e Nacional e do paraguaio Olímpia. Na soma total de pontos, os times brasileiros estão em segundo lugar, com 4.324. Os argentinos têm 4.922.
O ranking já foi usado como critério para classificação de equipes para alguns torneios. Hoje, de acordo com a entidade sediada no Paraguai, ele serve apenas como referência histórica para avaliação dos clubes de maior sucesso nas competições do continente.