De La Hoya irá indenizar Pacquiao se não puder lutar

O pugilista norte-americano Oscar de la Hoya prometeu dar US$ 3 milhões ao filipino Manny Pacquiao, caso não consiga se apresentar na pesagem de sexta-feira com 147 libras (66,678 quilos), no limite da categoria dos meio-médios. Os dois boxeadores se enfrentam sábado no ringue do MGM Hotel, em Las Vegas.

O duelo intitulado “Dream Match” (A Luta dos Sonhos) vale muito mais que o cinturão dos superpenas do Conselho Mundial de Boxe, que pertence a Pacquiao. Estarão em jogo o carisma e a história de De la Hoya, ex-campeão em seis categorias e medalha de ouro em Barcelona/1992, contra o momento vitorioso de “Pacman”, o “Mini-Tyson” – como é conhecido o ídolo das Filipinas, apontado pelos críticos como o melhor lutador da atualidade em todas as categorias.

A polêmica do peso tomou conta do combate. Acontece que Pacquiao jamais pesou acima dos 60 quilos, enquanto De la Hoya já tentou o título mundial dos médios, cujo limite de peso é de 72 quilos. Para a luta de sábado, o norte-americano deverá brigar contra a balança para se apresentar com 66 quilos, enquanto Pacquiao, segundo seu técnico, Fred Roach, poderá no máximo pesar seis quilos a menos.

O mexicano Jose Sulaimán, presidente do Conselho Mundial de Boxe, chegou a anunciar que não iria validar o combate. “Não existe razão para essa luta a não ser o dinheiro”, disse o dirigente, que voltou atrás de sua decisão.

Outro mexicano, Julio Cesar Chávez, uma das lendas vivas do boxe e que lutou duas vezes (perdeu ambas) com De la Hoya, aposta todas as suas fichas no norte-americano. “Ele só não destruirá Pacquiao se lutar sem as mãos.”

Fred Roach, que treinou De la Hoya antes da derrota para Floyd Mayweather, ano passado, confia em seu novo pupilo. “Manny é muito mais rápido. Oscar não vai achá-lo no ringue.”

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