São Paulo – Experiente em confrontos de Copa Davis, o novo capitão brasileiro Fernando Meligeni procura fazer as coisas fáceis para o time brasileiro que busca sua primeira vitória na competição, desde setembro de 2002, quando venceu o Canadá e depois iniciou uma série de fracassos por causa do boicote.
Para evitar surpresas diante de um adversário que tem todos seus jogadores acima dos 400 do ranking mundial, Fininho quer elevar o astral de seus jogadores – Ricardo Mello, Flávio Saretta, André Sá e Bruno Soares – e não mostra muitas preocupações com o maior inimigo dos brasileiros: a altitude de 2,6 mil metros de Bogotá, que dificulta muito o controle da bola e afeta a resistência física.
"O time todo já está bem adaptado", disse Meligeni ontem, depois de três dias de treinamentos, alguns deles prejudicados pelas chuvas, no Clube Campestre El Rancho. "As quadras são muito boas, com velocidade normal e a central é bem bonita, com capacidade para três mil pessoas."
O Brasil parte como favorito para ir à segunda rodada do Grupo II do Zonal Americano. Só que, além de dificuldades com a altitude, tem a responsabilidade de representar um novo momento no tênis brasileiro, com o fim do boicote e a volta dos melhores ao time, exceção apenas de Gustavo Kuerten, ainda em recuperação de cirurgia.
Na Colômbia, o confronto ainda não despertou muito interesse, ainda mais com a ausência de Guga. Para complicar, os colombianos estão desfalcados de seu melhor jogador, Alejandro Falla.
