O retorno do meia Davi e o frágil desempenho dos centroavantes fizeram o técnico Roberto Cavalo abdicar de uma peça de referência na área adversária. O Paraná Clube irá priorizar diante do Guarani o toque de bola.
Um trio de meias formado por Davi, Rafinha e Marcelo Toscano terá a missão de balançar as redes do Bugre, na busca pela 12.ª vitória nesta Série B. Na prática, o Tricolor já se mostra dependente dos gols de Rafinha e Davi (juntos, eles fizeram 11 gols). Então, hoje, o treinador só torna esse quadro explícito.
Davi, nesta “era” Roberto Cavalo, não vem sendo um jogador efetivo. Convivendo com dores musculares nas pernas e nas costas, pouco rendeu. Não faz um gol desde o jogo contra o América-RN, quando fez os dois na vitória por 2×1.
Mesmo com um retrospecto pouco promissor, continua sendo Davi a principal reserva técnica na armação de jogadas. Nas últimas semanas, teve tempo para recuperar a condição física e agora terá que reencontrar o ritmo de jogo na base da superação. A aposta de Cavalo é na sintonia quase que perfeita entre Davi e Rafinha.
O ajuste ofensivo, porém, não será a única mudança da equipe, que apresenta novidades também no meio-de-campo e na defesa. Adoniran, que sentiu-se mal em Ipatinga, foi vetado pelo departamento médico. No seu lugar entra, como já ocorreu na última partida, Luiz Henrique Camargo.
Já na zaga, Montoya foi o escolhido para suprir a ausência do suspenso Gabriel. Com três zagueiros e dois volantes, Cavalo espera parar o Bugre, jogando suas fichas em três jogadores de mobilidade para resolver a questão lá na frente.
