Discreto nas primeiras atuações, Davi se transformou na principal referência técnica do Paraná Clube. Desde a mudança tática promovida por Sérgio Soares, quando passou a ser o único meia-armador da equipe, começou a se destacar.
Um quadro que também faz de Davi o jogador mais perseguido pelos adversários. Nos últimos jogos, recebeu marcação individual e admite que isso incomoda.
“É preciso ter muita calma pra não reagir. Às vezes, sofro com a violência. Mas, faz parte. O jeito é manter uma movimentação constante”, comentou o jogador. Davi disputou, até aqui, treze jogos com a camisa tricolor.
Fez dois gols e, coincidentemente, nas partidas em que balançou as redes conseguiu suas melhores performances: contra Guarani e Bragantino. “Acho que estou num bom momento. Só não fui bem contra o Duque de Caxias porque me machuquei logo no início”, lembra.
Para o meia, o Paraná não pode mais ficar brigando na parte de baixo da tabela. “O Paraná é clube grande. Temos qualidade. Então, a luta tem que ser lá em cima”, afirmou. Davi entende que não é utopia projetar nove pontos nas três rodadas que restam. Mas, entende que isso só será possível com superação.
“O primeiro passo é contra o Campinense. Depois a gente pensa no que vem pela frente”. O meia também aprovou a entrada de Adriano no ataque. “Facilita, porque ele é forte e prende dois zagueiros. É tocar nele e sair rápido para concluir as jogadas”, arrematou o camisa 10 paranista.