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Darlan Romani bate recorde sul-americano 3 vezes e leva o ouro na Diamond League

O brasileiro Darlan Romani fez história neste domingo na prova do arremesso do peso da etapa de Eugene, nos Estados Unidos, da Diamond League. O atleta catarinense, com a marca de 22,61 metros, levou a medalha de ouro e de quebra estabeleceu o novo recorde sul-americano que era dele mesmo – 22 metros, obtido em setembro do ano passado. Esta é a 10.ª melhor marca do ranking mundial de todos os tempos.

Darlan Romani, atleta do Pinheiros-SP, venceu a prova com a segunda melhor performance da competição. Bateu o recorde sul-americano três vezes na sequência de arremessos, com quatro deles acima de 22 metros. Começou com 21,64m e foi melhorando sua performance com 21,92m, 22,46m, 22,55m e, no quinto arremesso, a melhor marca continental com 22,61m.

Ryan Crouser, dos Estados Unidos, ficou em segundo lugar com a marca de 22,17 metros e Tomas Walsh, da Nova Zelândia, terminou em terceiro com 21,76 metros.

Além de recorde brasileiro e sul-americano, a marca de Darlan Romani foi o recorde da pista de Stanford, da etapa de Eugene e da Diamond League. Ele venceu o líder do ranking mundial da IAAF, que é Ryan Crouser.

Darlan Romani assumiu a segunda posição do ranking mundial com o arremesso de 22,61 metros, marca que também está entre as 10 melhores do mundo de todos os tempos e supera o índice olímpico fixado pela IAAF para os Jogos de Tóquio-2020, no Japão.

O brasileiro, que treina no Centro Nacional de Desenvolvimento de Talentos (CNDA) da CBAt e mora em Bragança Paulista (SP), está participando do Camping Internacional de Treinamento e Competição, parte do Programa de Preparação Olímpica, em Leon, na Espanha, com o técnico cubano Justo Navarro Despaigne. O camping começou no dia 27 de maio e prossegue até 3 de agosto.

No segundo semestre deste ano, Darlan disputa os Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, de 26 de julho a 11 de agosto, e o Mundial de Doha, no Catar, de 27 de setembro a 6 de outubro.

OUTROS RESULTADOS – Na prova do salto com vara, Thiago Braz voltou a ficar bem abaixo dos seus melhores resultados. Neste domingo, o campeão olímpico nos Jogos do Rio-2016 cravou apenas 5,61 metros, ficando em sétimo lugar, à frente apenas do seu maior rival, o francês Renaud Lavillenie, que saltou 5,46 metros. O ouro foi para o sueco Armand Duplantis, com 5,93 metros. Favorito na prova, o campeão mundial Sam Kendricks ficou com a prata em casa, com 5,88 metros, seguido pelo polonês Piotr Lisek, com 5,71 metros.

Com 6,03 metros como melhor marca da carreira, obtido na conquista da medalha de ouro no Rio-2016, o campeão olímpico tem um 5.71 metros na etapa de Doha, no Catar, da Diamond League como o seu melhor salto na temporada de 2019.

Outro destaque deste domingo em Eugene foi a presença da sul-africana Caster Semenya na prova dos 800 metros. A bicampeã olímpica, envolvida em uma polêmica com a IAAF por conta da suspensão das regras estipuladas pela entidade sobre os níveis de testosterona das atletas, venceu com facilidade com o tempo de 1min55s70, bem longe de seu recorde mundial (1min54s98).

A atleta sul-africana justificou a marca obtida com algum cansaço e algum sono, por ter chegado poucos dias antes aos Estados Unidos, e negou que o conflito com a IAAF a tenha afetado. “Não pensei nisso. É uma batalha legal entre duas partes que pensam que podem ganhar. Não podemos dizer o que vai acontecer. Estou focada na minha corrida, o que eu posso controlar, no meu treino, e estou feliz com o que fiz hoje (domingo)”, disse.

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