Para conquistar pela terceira vez seguida o Campeonato Mundial de Vôlei, o Brasil terá que passar por um adversário que o venceu há menos de duas semanas. Cuba foi a primeira das duas seleções responsáveis pelas duas derrotas do time de Bernardinho na competição disputada na Itália.

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As duas seleções se enfrentaram no dia 27 de setembro, em Verona, pela primeira fase, e os cubanos venceram por 3 sets a 1, resultado que lhes deu o primeiro lugar do Grupo B. O clássico poderia ter se repetido na terceira fase se o Brasil não tivesse sofrido uma derrota suspeita na segunda etapa para a Bulgária, que lhe colocou numa chave teoricamente mais fácil, com República Checa e Alemanha.

Minutos depois da vitória por 3 a 1 na semifinal contra a Itália, neste sábado, em Roma, os brasileiros já se mostravam conscientes do jogo duro deste domingo. “A final da guerra é amanhã”, avisou Leandro Vissotto. “Começa tudo do zero. Eles ganharam de times grandes, estão de parabéns. Teremos que entrar 100%”, completou Rodrigão.

Segundo Dante, o segredo do Brasil para encarar os cubanos na decisão será a regularidade. “A gente não pode dar o ponto para eles, eles é que têm que fazer. Se eles jogarem livre, sem pressão, podem complicar. Mas pontos fracos eles têm, com certeza.”

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O último duelo entre Brasil e Cuba antes do Mundial foi na semifinal da Liga Mundial, em julho, em Córdoba, na Argentina. O time de Bernardinho venceu por 3 sets a 1 e se classificou para conquistar o título diante da Rússia na decisão.