Daniel Alves jogou normalmente o amistoso em que a seleção brasileira venceu o Panamá em Denver, por 2 a 0, no domingo. Ele garantuy que a dor que sente em consequência de uma fascite plantar não o incomodou e disse que houve exagero em relação à gravidade do problema – revelado por ele na semana passada. Para o jogador do Barcelona, que tem evitado falar sobre possível ida para a Juventus, esse é um tema superado.
“Exageram na dose. Realmente eu comuniquei uma pequena dor desde a Copa América passada e eles aumentaram, ou multiplicaram, o grau de importância do assunto”, disse o lateral ao Estadão.com depois do amistoso com os panamenhos. “Mas não tem problema nenhum, eu sabia que para ir aqui (para a seleção) tem de estar 100%, senão é melhor deixar a vaga para um companheiro.”
A Copa América do Chile, em 2015, foi realizada portanto há um ano. Portanto, esse é o período que Daniel Alves convive com a fascite plantar e não seis meses como o jornal espanhol AS divulgou na semana passada.
Ao analisar o amistoso da seleção com os panamenhos, Daniel Alves defendeu a maneira como o Brasil jogou, com paciência para tocar a bola em busca de espaços e procurando se movimentar. Ele entende que o caminho para fazer boa campanha na Copa América é esse. “Sem dúvida, é importante você ter a confiança de poder ganhar, de fazer coisa que foram treinadas, pensando no mais importante, que é a competição. É para isso que servem os amistosos. Para errar, acertar e trabalhar em função disso.”
O fato de os jogadores estarem em fim de temporada, e portanto desgastados fisicamente, tem de ser deixado de lado, na opinião de Daniel Alves. “Aqui não tem isso (de se poupar). A responsabilidade com a seleção brasileira é grande, tem de vir preparado para fazer o melhor. A gente sabe que o esforço vai ser importante. É certo que a gente vem de uma temporada muito dura, mas na seleção tem de estar preparado para fazer o melhor.”