O Internacional parece ter mesmo encontrado o caminho das vitórias na Série B do Campeonato Brasileiro. Já são quatro triunfos consecutivos, e o ambiente de pressão e cobrança da torcida foi deixado para trás com a aproximação da liderança da tabela. Com 36 pontos e na segunda colocação – três atrás do líder América-MG -, o time gaúcho vive seu melhor momento na competição.
“Em alguns momentos, a gente sofreu bastante. Não tem nada a ver com grana, nós sofremos. Mas conseguimos mudar um ambiente, pelo qual eu nunca tinha passado aqui. Escuto pessoas da imprensa dizendo que é o pior ano do clube. O pior foi o do ano passado. Mas foi bastante complicado esse ambiente”, admitiu o meia D’Alessandro nesta terça-feira.
Aos 36 anos, o jogador voltou de empréstimo junto ao River Plate para liderar o Inter nesta temporada tão melancólica. Se não conta com o vigor de anos anteriores, o argentino tem sido mais uma vez fundamental por sua experiência. Mas ele mesmo sabe que a condição física não é a mesma de antes e, por isso, tratou com naturalidade a possibilidade de ficar algumas partidas no banco.
“Com 36, sou um dos que mais joga. Tinha gente que falava que eu ia machucar, que não ia aguentar o ritmo, mas estou aí, aguentando. Vou para o banco em alguns jogos, o que não é nenhum problema, nem desonra. Ficar um jogo no banco não é problema. Há oito, nove anos, eu tinha outra cabeça. Hoje, estou mais calejado, entendo mais as coisas”, considerou.
Nesta terça-feira, o técnico Guto Ferreira comandou treino tático com os jogadores separados por posição. Os titulares trabalharam normalmente, após realizarem atividade regenerativa na segunda, e encaminharam a preparação para o duelo diante do ABC, sábado, às 16h30, no Frasqueirão.